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Aprendizado Espírita
Textos e ferramentas para aprender, ensinar e divulgar o Espiritismo
Meu Diário
05/01/2016 22h45
J - DCE - DIREÇÃO DA CASA ESPÍRITA

Mas, estamos caminhando, Senhor, norteados pelo Espírito da Verdade, e esforçando-nos por não olhar para atrás, nem deixar a charrua que lavra o terreno para mais farta messe.

CAIRBAR SCHUTEL. O Espírito do Cristianismo


SUMÁRIO

 
 

LINKOTECA

VIDEOTECA

BIBLIOTECA DIGITAL

BIBLIOGRAFIA.


APRENDIZADO ESPIRITA

Amai-vos e instruí-vos.

(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)


Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.

Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja

Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.

Para saber mais sobre o conceito de 

  • SABER DOUTRINÁRIO ESPÍRITA, a
  • GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA e a
  • ESTRUTURA DESTE SITE,​​​ clique (aqui)

Antônio Carlos Guimarães

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CAPÍTULO I - DIREÇÃO DA CASA ESPÍRITA


Introdução

Aquele que tem a intenção de organizar um grupo em boas condições deve, antes de tudo, assegurar-se do concurso de alguns adeptos sinceros, que levem a doutrina a sério e cujo caráter conciliatório e benevolente seja conhecido.

(ALLAN KARDEC. Revista Espírita 1861)


Quando juntamos pessoas e meios para realizar as coisas constituímos uma organização. Fazemos isso porque essa é maneira mais fácil e prática que o homem inventou para realizar seus objetivos. A maior parte das organizações são conjunto de pessoas e ativos que servem a um propósito. (1) Mas para realizar seu propósito (ou missão) as organizações precisam ser administradas. Administrar é um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação de recursos visando à realização de objetivos. (2)

Esses conceitos, claro, aplicam-se às instituições espíritas, e esta Seção vai tratar das técnicas de Administração de que instituição espírita necessita se servir para atingir seus objetivos.

(1) MAX DE PREE. Liderança, Ed. Futura, 1998.

(2)  ANTÔNIO C. AMARU MAXIMIANO. Introdução à Administração. Atlas,1995.

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Movimento Espírita e Administração

Não podemos negar, Cristo — o administrador maior do planeta, é sábio e competente. Transmitiu-nos o ensinamento mais elevado — o Evangelho; mostrou-nos a meta a ser atingida — "vós sois deuses"; coloca-nos em constante treinamento — as encarnações; indicou-nos os instrumentos de trabalho — a mediunidade e a caridade; deu-nos as instruções complementares — a Doutrina Espírita; oferece-nos o campo de trabalho — a ignorância e a dor; e espera o nosso progresso no campo da sabedoria e do amor. Sejamos, então, bons subordinados à altura do nosso bondoso administrador, retribuindo com fé, boa vontade e dedicação.

RENÊ IVAN FRANZOLIN


  • Veja o que é a Qualidade no Centro Espírita, quais são as Personagens do Movimento Espirita e o Moderno conceito de Cliente (aqui)

NOTA: Veja também este textos: 

  • Quem administra gosta de coisas prática e úteis (aqui)
  • Construir nossas próprias teorias (aqui)
  • Adultos não gostam de ser ensinados (aqui)

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O Centro Espírita

Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, quais são realmente a sua função e a sua significação, o Espiritismo seria hoje o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra.

(J. HERCULANO PIRES)


O Centro Espírita é realmente um centro de convergência de toda a dinâmica doutrinária. Nele iniciam-se os neófitos, revelam-se os médiuns, comunicam-se os Espíritos, educam-se as crianças e adultos, libertam-se os obsedados, estuda-se a Doutrina em seus aspectos teóricos e práticos, promove-se a assistência a todos os necessitados, sem imposições e discriminações, cultiva-se a fraternidade pura que abre os portais do Futuro.

(José Herculano Pires. O Centro Espírita)

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Propósito superior do Centro Espírita

A casa espírita não é apenas uma escola de inteligência que nos ajuda a pensar, mas acima de tudo um cibório de almas, em que podemos e devemos irmanar os nossos ideais em Jesus.

Façamos, assim, de nossa instituição, ainda e sempre, a oficina “viva” da caridade e do amor, de trabalho e de estudo, a fim de que o Senhor aqui nos encontre por instrumentos fiéis...

FRANCISCO DE PAULA VÍTOR/Chico Xavier


TRABALHO,SOLIDARIEDADE, TOLERÂNCIA

Fazer do homem, no mundo, um homem de bem

Duas são as asas da evolução:

  • a MORAL – desenvolvimento do coração;
  • a INTELECTUAL – desenvolvimento da inteligência.

Objetivos superiores dos centros espíritas:

  • A caridade, pois fora dela não há salvação
  • A fraternidade, pois o primeiro mandamento é o “amai-vos”
  • O esclarecimento, pois o segundo mandamento é o “instruí-vos”

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Os Centros Espíritas são

  • Núcleos de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, praticados dentro dos princípios espíritas;
  • Escolas de formação espiritual e moral, que trabalham à luz da Doutrina Espírita;
  • Postos de atendimento fraternal para todos os que os buscam com o propósito de obter orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação;
  • Oficinas de trabalho que proporcionam aos seus frequentadores oportunidade de exercitarem o próprio aprimoramento íntimo pela prática do Evangelho em suas atividades;
  • Casas onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos têm oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, unindo a família sob a orientação do Espiritismo;
  • Recantos de paz construtiva, que oferecem aos seus frequentadores oportunidades para o refazimento espiritual e a união fraternal pela prática do “amai-vos uns aos outros”;
  • Núcleos que se caracterizam pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade e pela total ausência de imagens, símbolos, rituais ou quaisquer manifestações exteriores; e
  • Unidades fundamentais do Movimento Espírita.

    (Orientação ao Centro Espírita – B, item Os Centros Espíritas)


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O MOVIMENTO ESPÍRITA

  • E A DIVULGAÇÃO DOUTRINÁRIA       Veja (aqui)

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Perguntas sobre o Centro Espírita

  1. Qual foi o 1º. Centro espírita? SPPE - Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas
  2. Quem foi o 1º. Dirigente espírita? Allan Kardec
  3. Quem foi o 1º. Divulgador do Espiritismo? Allan Kardec
  4. Quais foram as primeiras formas de divulgação do Espiritismo? Conferências feitas por Allan Kardec (*)

(*) Alguns textos dessas palestras foram divulgados Revista Espírita e no livro Viagem Espirita em 1861.

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Propósitos da Sociedade Espírita

Algumas pessoas parecem enganadas quanto ao verdadeiro objetivo e o caráter da Sociedade [Parisiense de Estudos Espíritas - SPEE]. Permiti-me recordá-los em poucas palavras.

(...) Esse objetivo é, essencialmente e, pode dizer-se, com exclusividade, o estudo da ciência espírita. O que queremos, antes de tudo, não é nos convencer, pois já o estamos, mas instruir-nos e aprender o que não sabemos.

......................

Em resumo, o que devemos buscar é remover todas as causas de perturbação e de interrupção; manter entre nós as boas relações, de que os espíritas sinceros, mais que outros, devem dar exemplo; opor-nos, por todos os meios possíveis, ao afastamento da Sociedade de seus objetivos, à abordagem de questões que não são de sua alçada, e que degenere em arena de controvérsias e de personalismo.

Allan Kardec, Revista Espírita de abril de 1860

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Tábua de assuntos

  • Fundação, Organização e Administração do Centro Espírita - Organização doutrinária, jurídica e contábil
  • Os dirigentes espíritas - Participação e poder nos Centros Espíritas
  • Administração dos recursos materiais e Gestão de Pessoas
  • Estrutura do Centro Espírita - Patrimônio, instalações e equipamentos - Manutenção das atividades
  • Reuniões, cursos, atendimentos
  • Movimento Espírita - Integração entre os Centros Espíritas - Movimentos de Unificação
  • Planejamento das atividades - Serviços do Centro Espírita - Assistência Social Espírita
  • Comunicação Social Espírita - Voluntariado - Eventos e comemorações espíritas
  • Centro Espírita e atividades culturais - Atividades dinamizadoras
  • Centro Espírita e sociedade - Centro Espírita e política
  • O Centro Espírita e o futuro

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MÓDULOS VINCULADOS

Instrutor Guima

Caro(a) leitor(a),

Os módulos vinculados a esta Seção J - DIREÇÃO DA CASA ESPÍRITA (DCE) estão nos links abaixo.


J1 - MÓDULO Movimento Espírita e Administração

Instrutor Guima

O Módulo J1 Movimento Espírita e Administração trata dos seguintes temas: Qualidade no Centro Espírita, Personagens do Movimento Espirita e o Moderno conceito de Cliente. Confira (aqui)

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J2 - MÓDULO Manual de Administração das Instituições Espíritas 

O Módulo J2 - Manual de Administração das Instituições Espíritas traz diversas orientações legais, fiscais, previdenciárias e contábeis para os dirigentes espíritas. Confira (aqui)

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J3 - MÓDULO Orientação ao centro espírita

O Módulo J 3 - Orientação ao centro espírita traz orientações, programas e material de apoio, elaborados e disponibilizados pelos órgãos federativos e de unificação do Movimento Espírita, são oferecidos a título de sugestão e de subsídio para as atividades dos Centros e demais instituições espíritas. Confira (aqui)

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J4 - MÓDULO Verbos de ação e alguns de seus significados

O Módulo J 4 - Verbos de ação e alguns de seus significados visa a facilitar a formulação de objetivos estratégicos, bem como a descrição de ações e projetos do planejamento estratégico da instituição. Confira (aqui)

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LINKOTECA

  • O enobrecimento do Movimento Espírita - Sílvio S. Chibeni (aqui)
  • Administração do Centro Espirita - GEBM (aqui)
  • Como administrar melhor o Centro Espírita - Ivan R. Franzolin (aqui)
  • Administração do Centro Espírita - Wellington Balbo; Maurício Gonçalves de Moura; Londrina, EVOC, 2013 (aqui)
  • Obrigações legais da Casa Espírita - UEM - (aqui)
  • Capacitdação Administrativa para Dirigentes de Centros Espíritas - FEP (aqui)
  • Capacitação Administrativa para Dirigentes de Casas Espíritas (I) - L. Neilmoris  (aqui)
  • Capacitação Administrativa para Dirigentes de Casas Espíritas (II) - L. Neilmoris  (aqui)
  • Capacitação Administrativa para Dirigentes de Casas Espíritas (V) - FEERGS (aqui)
  • Como Fazer - A Organização da Casa Espírita - FEP - (aqui)
  • Como Fazer - Atendimento Fraterno - FEP - (aqui)
  • Voluntariado espirita Vera Meira Bestane - (aqui)
  • Subsídios para Centros Espíritas - FEP - (aqui)
  • Projeto Gestão de Centros Espíritas (cursos da FEB) (aqui)
  • Apoio Jurídico aos Centros Espíritas (FEB) (aqui)
  • A manutenção da Casa Espírita - Rodrigo Felix da Cruz  (aqui)
  • A responsabilidade de dirigir uma Instituição Espírita. Xerxes Luna - FEP (aqui)
  • Espiritismo, Política e a nota da ABPE - Lucas Berlanza Corrêa - (aqui)

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VIDEOTECA

  • Gestão Administrativa e Doutrinária da Casa Espírita - Video (aqui)

BIBLIOTECA DIGITAL

  • Centro Espírita: uma revisão estrutural - Mauro M. Spinola (aqui)
  • Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)

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BIBLIOGRAFIA

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Publicado por ALGuimaraes
em 05/01/2016 às 22h45
 
05/01/2016 22h44
K - TCE - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA

A tarefa da unificação é paulatina; a tarefa da união é imediata, enquanto a tarefa do trabalho é incessante, porque jamais terminaremos o serviço, desde que somos servos imperfeitos, e fazemos apenas a parte que nos é confiada.

(BEZERRA DE MENEZES. Mensagem psicofônica por Divaldo Franco, em 1975)


SUMÁRIO

APRENDIZADO ESPÍRITA

CAPÍTULO I - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA

MÓDULOS VINCULADOS

​LINKOTECA

VIDEOTECA

BIBLIOTECA DIGITAL

BIBLIOGRAFIA


APRENDIZADO ESPIRITA

Amai-vos e instruí-vos.

(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)


Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.

Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja

Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.

Para saber mais sobre o conceito de 

  • SABER DOUTRINÁRIO ESPÍRITA, a
  • GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA e a
  • ESTRUTURA DESTE SITE,​​​ clique (aqui)

Antônio Carlos Guimarães

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CAPÍTULO I - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA

Cabe a nós, aos verdadeiros espíritas, aos que veem no Espiritismo algo além de experiências mais ou menos curiosas, fazê-lo compreendido e espalhado, tanto pregando pelo exemplo, quanto pela palavra. (A. Kardec, Viagem 1860, a Lyon)

(...) a principal fonte do progresso das ideias espíritas está na satisfação que proporcionam a todos que as aprofundam, e que nelas veem algo mais do que um simples passatempo. (Allan Kardec, RS janeiro/1860)

Por princípio, deve-se desconfiar dos entusiasmos demasiados febris, são quase sempre fogo de palha ou simulacros, ardores ocasionais (A. Kardec, Obras Póstumas, Os desertores)


Introdução

É Allan Kardec quem diz sobre as pessoas com quem deve contar aquele(s) que quer(em) organizar um Centro Espírita: — assegure-se do concurso de alguns adeptos sinceros, que levem a doutrina a sério e cujo caráter conciliatório e benevolente seja conhecido. (ALLAN KARDEC. Revista Espírita 1861)

Esse perfil do trabalhador espírita traçado por Kardec nos parece ainda inteiramente válido, e será com base nele e nas citações do Codificador que abrem este tópico que vamos organizar os temas desta Seção.

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Os frequentadores do Centro Espírita

Conhecer as pessoas que buscam a Casa Espírita é fundamental para quem trabalha nas atividades do centro, pois o perfil dos frequentadores é que vai orientar os serviços que serão prestados, em termos de variedade, quantidade e qualidade.


Baseado parcialmente em Gabriel Salum

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Trabalhadores da Casa Espírita

A Educação não tem por finalidade transmitir conhecimentos, mas preparar o educando para a aquisição de conhecimentos. O que se passa na reencarnação é precisamente isso. Podemos aprender muito numa existência, mas não são os conhecimentos formais que interessam ao Espírito, e sim o seu treinamento no aprendizado que desperta as suas faculdades cognitivas, a sua capacidade de aprender. Cada encarnação predispõe o Espírito a assimilar conhecimentos mais avançados na seguinte. Por isso é que não nascemos com a cabeça cheia de dados e informações, mas aparelhada com as intuições que nos determinam a vocação e a habilidade para diversos setores de atividades.

HERCULANO PIRES. Nota ao item III, 9 de "O Céu e o Inferno", edição Lake


Indicadores de qualidade (avaliação e autoavaliação)

  • Assiduidade e pontualidade nas tarefas
  • Boa vontade nas iniciativas
  • Aplicação no estudo da codificação e demais obras auxiliares
  • Esforço continuado em superar as más inclinações
  • Empenho em melhorar as relações interpessoais
  • Grau de satisfação pessoal na realização da tarefa
  • Consciência da importância da tarefa para o bom funcionamento do Centro como um todo e percepção de sua relação com as demais tarefas existentes
  • Conhecimento dos objetivos do departamento ou setor em que trabalha

(Cezar Braga Said. Centro Espírita – Tendências e Tendenciosiades)

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Críticas na Casa Espírita

 Não acrediteis em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo; não acrediteis em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes; aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e a de todas as outras coisas vivas — a isso aceitai como verdade, e daí pautai vossa conduta.
(BUDA)


Os trabalhadores da Casa Espírita precisam ter bastante claras algumas questões sobre critica. 

Vejamos. A etimologia de crítica é o grego kritiké = arte de julgar. Mas, muitas vezes se associa a crítica com atitude negativa que procura denegrir sistematicamente as opiniões ou as ações de outras pessoas. Na Filosofia, no entanto, possui o sentido de exame de valor.

A doutrina espírita é de caráter analítico, crítico por excelência. Kardec jamais aceitou uma resposta dos Espíritos sem fazer-lhe a crítica, isto é, a análise. Criticar não é só demolir, mas analisar, discutir, discordar, quando necessário, com nobreza. (Divaldo Franco)

Para criticar é necessário poder opor raciocínio a raciocínio, prova a prova. Será isto possível, sem conhecimento aprofundado do assunto de que se trata? (Allan Kardec)

Mas tanto é preciso saber quando, porquê e como criticar, como também aceitar a crítica, quando justa e fundamentada. Assim, é preciso separar: CRÍTICA MAL DIRECIONADA  X  CRÍTICA MAL ACEITA. A primeira é sem base nos fatos e injusta; a segunda, é justa e verdadeira, mas mal recebida, seja por vaidade, personalismo ou autoritarismo.

Assim, nos parece que o conceito-chave para analisar, discutir, discordar, é o de assertividade, que significa a habilidade para comunicar sentimentos, desejos, necessidades, pensamentos e opiniões, de forma aberta e honesta, usando os limites dos próprios direitos e sem afetar o direito dos outros.

E, por fim, vale assinalar este ensinamento de Renê Franzolin:

O relacionamento interpessoal também faz parte do trabalho contínuo de autoaprimoramento. Isso, entre outras coisas, quer dizer:

  • O esforço diário para ser sincero sem ofender
  • Ser amigável sem ser íntimo,
  • Ser objetivo, sem agressividade,
  • Ser humilde, sem ser submisso
  • Ser interessado sem exagerar, e
  • Ser cauteloso sem ser omisso

​VEJA TAMBÉM:

  • Debates doutrinários  - R. I. Franzolin (aqui)

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Tábua de assuntos

  • As tarefas do Centro Espírita
  • Colaboradores, trabalhadores, tarefeiros, voluntários
  • Capacitação de tarefeiros
  • Relações humanas nos Centros Espíritas
  • Humanização do Centro Espírita

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MÓDULOS VINCULADOS

Instrutor Guima

Caro(a) leitor(a),

Os módulos vinculados a esta Seção K - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA (TCE) estão nos links abaixo.


K1 - MÓDULO O trabalho de um grupo espírita

Instrutor Guima

O Módulo K1 - O TRABALHO DE UM GRUPO ESPÍRITA traz o resumo escrito de uma palestra de Herculano Pires,  proferida em 19 de outubro de 1974. (aqui)

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K2 - MÓDULO Disciplina fraterna

Instrutor Guima

O Módulo K2 - DISCIPLINA FRATERNA traz um texto de Herculano Pires, extraido de seu livro "O Centro Espírita" (aqui)

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LINKOTECA

  • Curso Internacional de Capacitação do Trabalhador Espírita (aqui)
  • Preparação de Trabalhadores para as Atividades Espíritas (aqui)
  • 14o. Encontro de Dirigentes e Trabalhadores Espíritas (GEBM) (aqui)
  • Textos de Apoio destinados à Preparação de Trabalhadores para as Atividades Espíritas - FEB (aqui)
  • Relaçoes humanas no centro espírita. Xerxes P. de Luna (aqui)
  • As relações humanas no centro espírita. Mozart da Cunha Leite (aqui)
  • A relação interpessoal nos trabalhos da casa espírita - II - (aqui)
  • Relações humanas no Centro Espírita - Apresentação PPT (aqui)
  • Voluntário da Educação Espírita - Entrevista Rita Foelker (aqui)
  • Centro Espírita - Universidade da Alma - Sergio Biagi Gregório (aqui)
  • Ser Espírita - Sílvio Seno Shibeni (aqui)
  • Gente fazendo serão - Hermínio Miranda (aqui)

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VIDEOTECA

  • Paulo, o Modelo do Trabalhador Espirita - Parte 1 e 2 - Haroldo Dutra Dias (aqui) e (aqui)
  • Influências sutis, obsessão e os trabalhadores espíritas - Sérgio Lopes (aqui)

BIBLIOTECA DIGITAL

  • Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)

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BIBLIOGRAFIA

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Publicado por ALGuimaraes
em 05/01/2016 às 22h44
 
05/01/2016 22h43
L - QPD - QUALIDADE DA PRÁTICA DOUTRINÁRIA

O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. Desde o ser mais rudimentar até os Espíritos angélicos que velam pelos destinos dos mundos, cada um executa sua obra, sua parte, no grande concerto universal.

LÉON DENIS. Depois da morte


SUMÁRIO

APRENDIZADO ESPÍRITA

​​CAPÍTULO I - QUALIDADE DA PRÁTICA DOUTRINÁRIA

MÓDULOS VINCULADOS

​LINKOTECA

VIDEOTECA

BIBLIOTECA DIGITAL

BIBLIOGRAFIA


APRENDIZADO ESPIRITA

Amai-vos e instruí-vos.

(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)


Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.

Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja

Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.

Para saber mais sobre o conceito de 

  • SABER DOUTRINÁRIO ESPÍRITA, a
  • GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA e a
  • ESTRUTURA DESTE SITE,​​​ clique (aqui)

Antônio Carlos Guimarães

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CAPÍTULO I - QUALIDADE DA PRÁTICA DOUTRINÁRIA


Introdução

A Qualidade da Prática Doutrinária tem a ver com a orientação doutrinária das atividades da Casa Espírita e com a qualidade de sua execução.

Da boa orientação doutrinária resulta a preservação da Doutrina Espírita em sua elevada finalidade, a garantia da pureza doutrinária e a constante vigilância da segurança espiritual da instituição. 

A qualidade da execução das atividades é fruto de fatores administrativos — planejamento, organização, orçamento,  logística, gestão e preparação das pessoas, execução e avaliação dos trabalhos —, os quais realizados com eficiência e eficácia resultam na excelência dos serviços prestados pela Casa Espírita.

Esses, pois, são os temas desta Seção I.

NOTA: Sobre os conceitos de qualidade, eficiência, eficácia e excelência, veja o MÓDULO L1 CAP. 3 - QUALIDADE E EXCELÊNCIA, disponível (aqui)

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Movimento Espírita e Administração

Não podemos negar, Cristo — o administrador maior do planeta, é sábio e competente. Transmitiu-nos o ensinamento mais elevado — o Evangelho; mostrou-nos a meta a ser atingida — "vós sois deuses"; coloca-nos em constante treinamento — as encarnações; indicou-nos os instrumentos de trabalho — a mediunidade e a caridade; deu-nos as instruções complementares — a Doutrina Espírita; oferece-nos o campo de trabalho — a ignorância e a dor; e espera o nosso progresso no campo da sabedoria e do amor. Sejamos, então, bons subordinados à altura do nosso bondoso administrador, retribuindo com fé, boa vontade e dedicação.

RENÊ IVAN FRANZOLIN


  • Veja o que é a Qualidade no Centro Espírita, quais são as Personagens do Movimento Espirita e o Moderno conceito de Cliente (aqui)

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Espiritizar, Qualificar e Humanizar

ESPIRITIZAR

Divaldo Franco, em palestra proferida na Casa de Oração Bezerra de Menezes, em 8 de maio de 1998, expôs a proposta de Joanna de Ângelis de Novos Rumos para o Centro Espírita, baseada nesta trilogia: Espiritizar, Qualificar e Humanizar.

Essa proposta foi lançada em livro pela LEAL, de Salvador, BA, do qual há um resumo no seguinte link

  • Novos rumos para o Centro Espírita - Divaldo Franco - (aqui)
  • Veja também este vídeo de Divaldo Franco (A Atividade na Casa Espírita) (aqui)


Diz Divaldo Franco que no vértice superior Joana de Ângelis colocou o verbo espiritizar — que se traduz na tarefa de tornar realmente espírita a pessoa que moureja na Instituição, que vem à Casa Espírita, para que saia da postura de adepto, passe para a de militante e se torne membro, portanto, espírita, assim desenvolvendo a atividade que acha bela nos outros e de que se beneficia.

Nesse vértice superior, continua o médium, está o impositivo da espiritização, que a pessoa vai adquirir por intermédio do estudo, da reflexão, das conferências que ouve, das meditações, das atividades de ordem mediúnica, sempre procurando aplicar para si a recomendação dos Espíritos antes que para os outros. (Grifamos.)

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PROJETO ESPIRITIZAR

Baseado na trilogia citada, foi lançado o Projeto Espiritizar pela Federação Espírita do Estado de Mato Grosso e dos Centros Espíritas a ela adesos, extensivo ao Movimento Espírita em geral, do Brasil e do Mundo. 

   Veja (aqui)

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A HUMANIZAÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA

E também com base na proposta de Espiritizar, Qualificar, Humanizar,  o GEPE – Grupo de Estudo e Pesquisa Espírita desenvolveu o Projeto Humanizar, com o objetivo de trabalhar a confraternização, as vivências de afetividade e o relacionamento interpessoal entre os espíritas, apresentando sugestões práticas de desenvolvimento de atividades para os Centro Espíritas.

Entre as sugestões, está um elenco de 15 Propostas de Dinamização das Atividades do Centro Espírita, todas muito interessantes e factíveis na maioria das Casas Espíritas.   

Confira o Projeto Humanizar, clicando (aqui)

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Tábua de assuntos

Nesta Série QPD - QUALIDADE DA PRÁTICA DOUTRINÁRIA vamos tratar dos seguintes temas:

  • Qualidade doutrinária e de execução das atividades da Casa Espírita: Reuniões Evangélicas (Atendimento Fraterno, Explanação do Evangelho segundo o Espiritismo, Passe) – Reuniões de Estudos Doutrinários Reuniões de Estudo da Mediunidade – Reuniões de Desobsessão Reuniões de Divulgação Reuniões de Estudos Doutrinários e de Orientação para Diretores e Colaboradores do Centro.
  • Qualidade doutrinária e de funcionamento das atividades de Orientação Doutrinária,  Evangelização, Mocidade, Cultura e Arte.
  • Qualidade doutrinária, de instalação e funcionamento da Secretaria, Biblioteca, Livraria, Videoteca, Auditório, Sala de Aulas, Sala de Passes, Espaços Administrativos e de Assistência Social.
  • Qualidade doutrinária, de instalação e funcionamento das Atividades Sociais (Gestantes, Crianças, Idosos, Carentes, Doentes, Deficientes, Visitas) e Eventos Espíritas (Congressos, Seminários, Simpósios, Encontros, Conferências, Workshops)

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MÓDULOS VINCULADOS

Instrutor Guima

Caro(a) leitor(a),

Os módulos vinculados a esta Seção L - QUALIDADE DA PRÁTICA DOUTRINÁRIA (QPD) estão nos links abaixo.


L1 - MÓDULO Pontos de Administração (1)

Instrutor Guima

O Módulo L1 Pontos de Administração traz conceitos importantes de Administração, que vão estar presentes em muitos textos desta Seção L - Qualidade da Prática Doutrinária. Confira (aqui)


L2 - MÓDULO Pontos de Administração (2)

O Módulo L2 Pontos de Administração traz artigos que nos orientam a trabalhar de forma planejada e organizada, mostra os cuidados que devemos ter com os "modismos" em Administração e com o "vocabulário corporativo" e como realizar uma "missão impossível". Confira (aqui)

  • PS - E preste atenção a este texto: CUIDADOS COM OS NOVIDADEIROS (aqui)

L3 - MÓDULO Orientação aos Centros Espíritas

O Módulo L2 Orientação aos Centros Espiritas traz orientações, programas e material de apoio, elaborados e disponibilizados pelos órgãos federativos e de unificação do Movimento Espírita, que são oferecidos a título de sugestão e de subsídio para as atividades dos Centros e demais instituições espíritas. Confira (aqui)

Veja também estes materiais:  

  • Serviço de assistência e promoção social espírita SAPSE (aqui)
  • Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro (2013-2018) (aqui)
  • Orientação à Ação Evangelizadora Espírita da Infância: Subsídios e Diretrizes - (aqui
  • Orientação à Ação Evangelizadora Espírita da Juventude: Subsídios e Diretrizes - (aqui)
  • Orientações Federativas - Federação Espírita Pernambucana - FEP - Diversos assuntos - (aqui)
  • Diretrizes para ações da juventude espírita do Brasil - FEB - (aqui)

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LINKOTECA

  • Como Fazer - A Organização da Casa Espírita - FEP - (aqui)
  • Como Fazer - Atendimento Fraterno - (aqui)
  • Atendimento Fraterno e Espiritual - CE Jesus no Lar (aqui)
  • Prática Pedagógica na Evangelização Espírita (aqui)
  • Curso de Passe - Waldir Silva - (aqui)
  • Curso de Passe Espírita - José Antenor Gomes Filho - (aqui)
  • Curso de Recepcionista - CEI - (aqui)
  • Curso de Entrevistador Espírita - (aqui)
  • Curso de Dirigente de Sessão - CEI - (aqui)
  • Curso de Concentração - CEI - (aqui)
  • Curso de Exercício Prático Mediúnico - CEI - (aqui)
  • Aulas de Evangelização Infantil - AME/JF - (aqui)
  • Evangelização Infanto-juvenil e Mocidade - CVDEE - (aqui)
  • Juventude espírita: mudanças em andamento - Antônio C. P. de Carvalho - (aqui)
  • Manual de Apoio ao Planejamento e Organização de Eventos Espíritas Nacionais e Internacionais (aqui)
  • Aprendendo com os protestantes norte-americanos - Alkíndar de Oliveira (aqui)
  • Apometria: Nem problema nem solução - Ricardo Di Bernardi (aqui)

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VIDEOTECA

  • Divaldo Franco demonstrando aplicação do Passe (aqui)
  • A Atividade na Casa Espírita - Divaldo Franco - (aqui)
  • O que acontece nos bastidores de uma Reunião Espírita (aqui)
  • Como melhorar o relacionamento interpessoal na casa espírita: aprendendo a criticar e ser ouvido - Alkíndar de Oliveira (aqui).
  •  O Centro Espírita deve cobrar pontualidade e assiduidade em suas atividades? Orson Peter Carrara (aqui)

BIBLIOTECA DIGITAL

  • Atendimento Fraterno - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco (aqui)
  • Passe - Aprendendo com os Espíritos - Manoel Philomeno Miranda/Divaldo Franco (aqui)
  • Reuniões Mediúnicas - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco (aqui)
  • Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)

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BIBLIOGRAFIA

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Publicado por ALGuimaraes
em 05/01/2016 às 22h43
 
05/01/2016 22h42
M - GCE - GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA

Na fase 'pré-espírita', a Revelação dos Espíritos foi 'doutrina científica', por ser calcada somente em fatos. Não chegou, porém, a ser um 'Ciência', no sentido moderno desta palavra.

Na fase 'espírita', apresentou-se como 'doutrina filosófica', por ser deduzida dos fatos e de instruções dos Espíritos. Não logrou, entretanto, ser uma 'Filosofia' na acepção atual deste vocábulo.

Na fase 'pós-espírita', tornou-se uma 'doutrina religiosa', por ser deísta, animista e moralista, contendo, assim, temas teológicos. Todavia não é uma 'Religião', segundo o conceito corrente do termo.

CANUTO ABREU. A Revelação Espírita


SUMÁRIO

APRENDIZADO ESPÍRITA

​​CAPÍTULO I - GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA

MÓDULOS VINCULADOS

​LINKOTECA

VIDEOTECA

BIBLIOTECA DIGITAL

BIBLIOGRAFIA


APRENDIZADO ESPIRITA

Amai-vos e instruí-vos.

(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)


Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.

Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja

Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.

Para saber mais sobre o conceito de 

  • SABER DOUTRINÁRIO ESPÍRITA, a
  • GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA e a
  • ESTRUTURA DESTE SITE,​​​ clique (aqui)

​Antônio Carlos Guimarães

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CAPÍTULO I - GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA


Introdução

O Espiritismo é uma doutrina filosófica que toca em todas as questões humanitárias. Pelas modificações profundas que traz às ideias, faz encarar as coisas de outro ponto de vista, daí, para o futuro, inevitáveis modificações nas relações sociais. É uma mina fecunda onde as religiões, como as ciências, como as instituições civis, colherão elementos de progresso. Mas, porque toca em certas crenças religiosas, não constitui um culto novo, assim como não é um sistema particular de política, de legislação ou de economia social. Seus templos, suas cerimônias e seus sacerdotes estão na imaginação de seus detratores e daqueles que temem vê-lo tornar-se religião.

ALLAN KARDEC, Revista Espírita, Setembro 1866


O conceito de Saber Doutrinário Espírita já está dado acima:

Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.

Assim, a Gestão do Saber Doutrinário Espírita deve se constituir num conjunto de técnicas e práticas que, mediante o uso ferramentas e aplicativos de Tecnologia da Informação (TI), fundamentado em conceitos de Gestão da Informação e do Conhecimento (GIC), possibilita:

  • mapear,
  • documentar,
  • organizar e
  • difundir

o acervo do Saber Doutrinário Espírita existente nas instituições, disponibilizando-o para que possa ser utilizado pelos adeptos do Espiritismo.

 Para tanto, devemos verificar:

  • Quais são e onde estão as fontes e os repositórios do Saber Doutrinário Espírita?
  • Que plataformas, sistemas e ferramentas tecnológicas possuímos?
  • O que já praticamos?
  • O que é praticável nas instituições espíritas?
  • O que pode ser imediatamente implantado com os recursos disponíveis?
  • O que pode ser feito para disseminar conceitos, estimular práticas e semear cultura de GIC?

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​Iniciativas louváveis

Na internet, sites e blogs espíritas (instituições, editoras, grupos, autores, expositores) têm disponibilizado grande quantidade de materiais, tais como: artigos, palestras, vídeos, estudos, cursos, materiais de referência, etc.

Sem qualquer juízo de valor, podemos listar algumas iniciativas importantes nessa área:

  1. Materiais disponíveis no site www.feb.org.brlivros, cursos, obras raras, pesquisas eletrônicas (Revista Espírita, Espiritismo de A a Z, Reformador)
  2. Materiais disponíveis no site http://www.cvdee.org.br/  cursos, estudos, apostilas
  3. Materiais disponíveis no site www.oconsolador.com.br biblioteca virtual, biografias, vocabulário, filmes, estudos
  4. Materiais disponíveis no site http://www.bibliadocaminho.com.br/  biblioteca virtual, biografias, dicionário bíblico
  5. Materiais disponíveis no site http://www.espiritismo.net/ estudos e palestras virtuais, listas de discussão
  6. Materiais disponíveis no site http://www.espiritizar.org/ vídeos, apostilas
  7. Materiais disponíveis no site http://www.vademecumespirita.com.br  apostilas, artigos
  8. Materiais disponíveis no site http://www.projetoimagem.com.br/  textos e apresentações
  9. Materiais disponíveis no site http://www.luzespirita.com/cursos, livros, videoaulas 
  10. Materiais disponíveis no site http://www.guia.heu.nom.br  pesquisa eletrônica de temas espíritas
  11. Materiais disponíveis no site http://www.espiritualidades.com.br/  artigos, teses e publicações
  12. Materiais disponíveis no site http://www.comunhaoespirita.org.br/portal/palestras, apostilas, cursos on-line via Moodle
  13. Materiais disponíveis no site http://www.espirito.org.br/artigos, cursos, palestras, biografias
  14. Materiais disponíveis no site http://ipeak.net/site/index.php  estudo da Codificação Espírita e pesquisa eletrônica simultânea em todos os livros de Kardec, a Revista Espírita, inclusa.

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Mapas mentais


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DOCUMENTÁRIO DE ESTUDO E DA HISTORIOLOGIA DO ESPIRITISMO

(...) todas as publicações de Kardec, com a "Revue Spirite" dos anos 1858 a 1869, documentos e páginas póstumas, editadas ou não até o presente, às quais somariamos os livros substituídos e as edições primitivas, posteriormente modificadas e ampliadas, representam valioso documentário de estudo e da historiologia do Espiritismo.

Em 1869, a RS foi de responsabilidade de Kardec até o mês e abril, incusive (...)

Temos certeza de que, no porvir, alguns pesquisadores debruçar-se-ao sobre todo esse material coletado e dele apresentarão relatórios ilustrativos, em teses as mais instrutivas e consoladoras. Daí ser importante tudo reunir numa só obra, como cuidamos de fazer hoje, concentrando o máximo possível de dados esparsos, para que seja dispensável compulsar, amanhã, considerável quantidade de livros, periódicos e papéis, difusos por centenas de pontos diferentes. Sem com isso, entretanto, deixar de diligenciar sobre a conservação dos acervos culturais que nos são acessíveis à guarda e ao controle, os quais, como é lógico, enquanto perdurarem, há de servir à perquirição dos futuros historiógrafos do Espiritismo.

WANTUIL & THIESEN. Allan Kardec, o educador e o codificador -

V. II - Brasília, FEB, 2004, págs. 173/74.

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O CCDPE

Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo - Educardo Carvalho de Monteiro - CCDPE é  um núcleo de desenvolvimento e disseminação da cultura espírita, que busca trazer a atualidade a história do espiritismo, e todo conhecimento que foi produzido ainda que nas primeiras horas da Doutrina Espírita, despertando os espíritas para o estudo, atendendo a máxima que Kardec deixou para orientar-nos: “Espíritas, Amai-vos e Instruí-vos”.

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Tábua de assuntos

Informação rápida não é conhecimento. Conhecimento depende de uma base sólida para contrapor ideias e ter senso crítico. Sua construção se dá de forma permanente.

GEISA VAZ MENDES, da Faculdade de Educação, PUC-SP


Nesta Seção M - GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA, vamos tratar dos seguintes temas:

  • Conceitos de gestão do conhecimento e aprendizagem organizacional
  • Conceitos de dado, informação, conhecimento, sabedoria
  • Conhecimentos tácitos e explícitos
  • Tecnologia da informação voltada para Gestão da informação e do conhecimento (GIC)
  • Fontes e repositórios do Saber Doutrinário Espírita
  • Plataformas, sistemas e ferramentas tecnológicas para GIC
  • Boas práticas de GIC nas casas espíritas

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MÓDULOS VINCULADOS

Instrutor Guima

Caro(a) leitor(a),

Os módulos vinculados a esta Seção M - GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA (GCE) estão nos links abaixo.


M1 - MÓDULO Gestão do Conhecimento e Doutrina Espírita

Instrutor Guima

Neste MÓDULO M1 está o ensaio Gestão do Conhecimento e Doutrina Espírita, no qual o autor procura definir o que constitui o SABER DOUTRINÁRIO ESPÍRITA e teoriza que ele se manifesta de duas formas: explícita — nas DIRETRIZES E CULTURAS, nos MÉTODOS E MANUAIS, na DOCUMENTAÇÃO E SISTEMAS das instituições espíritas; e tácita nas pessoas dessas instituições, na forma de VALORES E EMOÇÕES, de IDEIAS E APTIDÕES, de KNOW-HOW E EXPERTISE, acrescentando que uma das formas mais eficientes para socializar o conhecimento tácito, tornando-o explícito, é promover a interação entre as pessoas da organização.

Para acessar o texto, clique (aqui)

Para ver uma Apresentação PPT resumindo o ensaio acima, clique (aqui)

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M2 - MÓDULO Mapas mentais da visão e gestão do Saber Doutrinário Espírita

Neste Módulo M2 estão mapas mentais que resumem os principais pontos do ensaio acima. Confira, clicando estes links:

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M3 - MÓDULO A Revista Espírita (RE) e a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE)

Em 1858, logo após o lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Kardec fundou uma sociedade de pesquisas (SPEE) e uma revista mensal de estudos espíritas (RE), que já adotava um título revelador: Jornal de Estudos Psicológicos. Conheça um pouco dessa história neste Módulo M3:

  • A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE) (aqui) e (aqui)
  • A Revista Espírita (aqui) e (aqui)

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LINKOTECA

  • Gestão do conhecimento em grupos e organizações espíritas. Mauro de Mesquita Spinola (aqui)
  • Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo - CCDPE (aqui)
  • Espiritismo e Tecnologia da Informação - Jorge Hessen (aqui)
  • A força da voz e da imagem na história [Entrevista com O empresário e pesquisador espírita Oceano Vieira de Melo] (aqui)
  • História do Espiritismo: criação e elaboração de um livro sob Encomenda. Experiência de Comunicação Midiática sob o prisma de um Redator [Diss. Mestrado] - Dalmo Duquke dos Santos - [aqui]
  • Informação, tempo e conhecimento - Backpacker - (aqui)
  • Será necessário reescrever a Codificação? Simão Pedro de Lima (aqui)
  • Cem palavras para Gestão do Conhecimento. Secretaria-Executiva MS (aqui)
  • Gestão do Conhecimento. Serpro. (aqui)

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VIDEOTECA

  • Gestão do conhecimento na Administração Pública - IPEA (aqui)

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BIBLIOTECA DIGITAL

  • Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)

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BIBLIOGRAFIA

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Publicado por ALGuimaraes
em 05/01/2016 às 22h42
 
05/01/2016 22h40
N - FFE - FORMAÇÃO DE FORMADORES ESPÍRITAS

Estudar para vivenciar com segurança o trabalho que renova a forma de ser e de progredir do Espírito.

Ninguém é capaz de trabalhar na Seara do Mestre sem o cuidado e o conhecimento.

EURÍPEDES BARSANULFO. Frases de Eurípedes


SUMÁRIO

APRENDIZADO ESPÍRITA

CAPÍTULO I - FORMAÇÃO DE FORMADORES ESPÍRITAS

MÓDULOS VINCULADOS

LINKOTECA

VIDEOTECA

BIBLIOTECA DIGITAL

BIBLIOGRAFIA


APRENDIZADO ESPIRITA

Amai-vos e instruí-vos.

(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)


Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.

Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja

Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.

Para saber mais sobre o conceito de 

  • SABER DOUTRINÁRIO ESPÍRITA, a
  • GESTÃO DO CONHECIMENTO ESPÍRITA e a
  • ESTRUTURA DESTE SITE,​​​ clique (aqui)

Antônio Carlos Guimarães

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CAPÍTULO I - FORMAÇÃO DE FORMADORES ESPÍRITAS


Introdução

Forma-se-iam oradores encarregados de propagar externamente o ensinamento espírita ou de visitar outros centros.

ALLAN KARDEC, Projeto de Comunidade Espirita, Revue Spirite, jan/1907)


Saber Doutrinário Espírita, como está no esquema abaixo [Fig. 2], é o saber que precisa ser apreendido pelos adeptos do Espiritismo, sendo essa a missão essencial das instituições espíritas, isto é:


 

[Fig. 1]


Os instrumentos tradicionais desse aprendizado nas instituições espíritas, como sabemos, são as palestras públicas, o estudo sistematizado, a biblioteca, o livro e o incentivo ao estudo pessoal por parte do adepto.

Ora, essas atividades requerem trabalhadores com certas competências [conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes], sejam eles atendentes, evangelizadores ou expositores. E esses, por sua vez, precisam ser preparados para o exercício dessas tarefas, quer dizer, é preciso que pessoas com mais preparo e experiência, sejam multiplicadores de técnicas, recursos e instrumentos de ensino, aprendizagem, documentação e pesquisa. 

Esses últimos são os formadores, que também precisam de determinadas competências para disseminar técnicas de oratória, exposição e apresentação em público, trabalhos em grupo, preparação de materiais didáticos, instrutoria, tutoria on-line, gestão da informação e do conhecimento, metodologia científica.

É disso, entre outros temas correlatos, que cuida esta Seção FORMAÇÃO DE FORMADORES ESPÍRITAS: prepararação de pessoas — formadores — que possam formar outras pessoas — atendentes, evangelizadores, monitores, tutores, expositores — para o pleno exercício das funções de disseminação do Saber Doutrinário Espírita.

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[Fig. 2]


Fazer adeptos esclarecidos, capazes de propagar as ideias espiritas

Fonte: Kardecpedia (aqui)


Projeto de Comunidade Espirita, por Allan Kardec

Conheça um curioso projeto de Allan Kardec, de 1862, divulgado na Revue Spirite de 1o. de Janeiro de 1907, e reproduzido pela revista Reformador de fevereiro de 1978, págs. 56/58, da FEB.

Veja (aqui)

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O Estabelecimento central

O mais urgente seria haver um local convenientemente situado e disposto para as sessões e as recepções. Sem dar-lhes um luxo inútil e mal cabido, conviria, no entanto, tê-lo bem disposto, de modo que as pessoas de distinção, que aí viessem, não sentissem constrangimento. Além do meu cômodo particular, deveria ele compreender:

1. Uma grande sala para as sessões da Sociedade e para as grandes reuniões;

2. Um salão de recepções;

3. Uma peça para evocações particulares, espécie de santuário nunca profanado por outras ocupações;

4. Um escritório para a Revista, arquivo e negócios da Sociedade.

Cada coisa disposta comodamente, conforme o seu destino.

Haveria mais uma biblioteca composta de todas as obras e escritos periódicos franceses e estrangeiros, antigos e modernos, acerca do Espiritismo.

O salão das recepções estaria aberto todos os dias, a certas horas, para os membros da Sociedade, que quisessem vir conversar e ler os jornais ou consultar o arquivo ou a biblioteca. Os adeptos estrangeiros, de passagem por Paris, e apresentados por um sócio, ali seriam recebidos. Uma correspondência regular seria estabelecida com os diversos centros de França e do estrangeiro.

O estabelecimento seria servido por um secretário e outro funcionário para os serviços gerais de escritório.

ALLAN KARDEC, Obras Póstumas, Segunda Parte

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Viagens

Dois ou três meses do ano seriam consagrados a visitas aos diversos centros para imprimir-lhes uma boa direção. Se os recursos permitissem, votar-se-iam fundos para certo número de viagens a missionários esclarecidos e de talento, que se encarregassem de espalhar a doutrina.

Uma organização completa e a assistência de auxiliares remunerados com quem eu pudesse contar, dispensando-me de uma multidão de ocupações e de preocupações materiais, deixar-me-iam o preciso lazer para ativar os trabalhos, que me incumbem, aos quais, nas atuais condições, não posso dedicar, tão assiduamente quanto é preciso, o tempo que me falta e as forças físicas, que me falecem.

Se porventura me fosse dado realizar este projeto, em cuja execução me seria preciso conservar a mesma prudência, que tenho tido desde o passado até hoje, é fora de dúvida que alguns anos bastariam para fazer adiantar de séculos a doutrina espírita.

ALLAN KARDEC, Obras Póstumas, Segunda Parte

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Vias e meios

Somos obrigados, a contragosto, a entrar em considerações sobre coisas de ordem material para chegar a um fim todo espiritual. Convém entretanto notar que a mesma espiritualidade da obra se prende à questão da humanidade terrestre e do seu bem-estar; que não se trata somente da emissão de algumas idéias filosóficas, mas de fundar alguma coisa positiva e durável, para a extensão e consolidação da Doutrina, convindo empregar os meios apropriados para que ela produza os frutos esperados. Supor que estamos no tempo em que alguns apóstolos podiam por-se a caminho com o seu bordão de viagem, sem cogitar do pouso e do pão cotidiano, seria uma ilusão cedo transformada em amargo desengano.

Para fazer coisa séria, é preciso que nos submetamos às necessidades impostas pelos costumes da época em que vivemos as quais são bem diversas das necessidades dos tempos patriarcais. O próprio interesse do Espiritismo exige, portanto, que se calculem os meios de ação, para não pararmos no caminho. Calculemos pois, uma vez que vivemos num século de algarismos.

São bem numerosas as atribuições da comissão central para atender às necessidades de uma boa administração. Tendo cada membro funções ativas e assíduas, ainda que todos fossem dotados de boa vontade, poderia sofrer o serviço, porque nenhum teria o direito de increpar os negligentes.

Para a regularidade dos trabalhos e boa expedição dos negócios, é preciso contar com a assiduidade dos incumbidos deles e que as funções não sejam simples atos de complacência. Quanto mais independentes, por seus recursos pessoais, menos se ateriam a ocupação assídua, e quando não tenham recursos, não lhes podem dar seu tempo.

É preciso portanto que sejam retribuídos, assim como todo o pessoal administrativo. Assim a Doutrina ganhará força, estabilidade e pontualidade e, ao mesmo tempo, dará serviços a pessoas, que precisavam encontrá-los para acudir às necessidades da existência.

Um ponto essencial na economia de toda a administração previdente é que a sua existência não fique dependente de eventualidades, que podem falhar; mas de recursos certos, regulares, de maneira que a sua marcha não sofra embaraços, haja o que houver. É preciso pois que as pessoas, de cujo concuso há mister, não tenham que se preocupar com o futuro. Ora, a experiência demonstra que devem ser reputados aleatórios os recursos, que não procedem senão de cotizações facultativas, quaisquer que sejam os compromissos, além de serem de difícil cobrança. Contar com recursos eventuais para despesas permanentes e indeclináveis é falta de previdência, que um dia trará dissabores.

São menos graves as conseqüências, quando se trata de fundações temporárias para durarem quanto for possível: em nosso caso porém é questão de futuro. A sorte de uma administração, como esta, não pode ser entregue aos azares de uma empresa comercial. Ela deve ser, desde o princípio, senão tão florescente, pelo menos tão estável, quanto o será daqui a um século. Quanto mais sólida for a sua base, menos exposta ficará aos botes da intriga. Neste caso, a mais vulgar prudência exige que se capitalizem inalienavelmente os recursos, que se obtiverem, a fim de ter-se uma renda perpétua, ao abrigo de eventualidades.

Regulando-se a despesa pela renda, a administração não pode, em caso algum, comprometer a sua existência, pois que terá sempre os meios de funcionar. Pode começar em pequena escala; os membros da comissão podem ser reduzidos a cinco ou seis, e ao mínimo o pessoal e as despesas da administração. Com o aumento da renda, terá tudo progressivamente o conveniente desenvolvimento.

Para ir preparando essa organização, temos consagrado, até hoje, o produto de nossos trabalhos como acima dissemos. Se os nossos meios pessoais não nos permitirem mais, fica-nos ao menos, a satisfação de ter lançado a primeira pedra.

Suponhamos pois que, por um meio qualquer, a comissão central consiga dentro dum prazo determinado os recursos para funcionar, o que pressupõe um rendimento fixo de 25 a 30 mil francos; desde que no começo se imponham as devidas restrições, os recursos de várias natureza, que há de vir a dispor em capitais e produtos eventuais, constituirão a Caixa Geral do Espiritismo, que ficará sujeita a uma contabilidade rigorosa. Estando reguladas as despesas obrigatórias, o excedente do rendimento aumentará o fundo comum; proporcionalmente aos recursos desse fundo é que a comissão subsidiará as diversas despesas úteis ao desenvolvimento da Doutrina, sem que jamais seja transformado, em lucro pessoal seu, ou em objeto de especulação para qualquer dos seus membros. O emprego dos fundos e a sua contabilidade serão submetidos à veri ficação de comissários especiais delegados para esse efeito pelos congressos ou assembléias gerais.

Um dos primeiros cuidados da Comissão será o das publicações, logo que haja possibilidade de as fazer, sem esperar pelas rendas; os fundos destinados a semelhante uso não passarão na realidade de um adiantamento, visto como virão a reentrar em caixa pela venda das obras, cujo produto volverá assim ao fundo comum. É negócio de administração.

ALLAN KARDEC, Obras Póstumas, Constituição do Espiritismo, IX

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Tábua de assuntos

Nesta Seção N - FORMAÇÃO DE FORMADORES ESPÍRITASvamos tratar dos seguintes temas:

  • Estudo e desenvolvimento das competências dos formadores de atendentes, evangelizadores e expositores da Casa Espírita.
  • Estudo e desenvolvimento das competências dos atendentes,  doutrinadores, evangelizadores e expositores da Casa Espírita.

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Conceito de Competência

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MÓDULOS VINCULADOS

Instrutor Guima

Caro(a) leitor(a),

Os módulos vinculados a esta Seção N - FORMAÇÃO DE FORMADORES ESPÍRITAS (FFE) estão nos links abaixo.


N1 - MÓDULO O preparo psicopedagógico dos trabalhadores da Casa Espírita

Instrutor Guima

O Módulo N1 - O preparo psicopedagógico dos trabalhadores da Casa Espírita traz uma entrevista com Walter Oliveira Alves, formado em Pedagogia, Filosofia e História da Educação e Psicologia da Educação e Didática, autor de obras espíritas de pedagogia e diretor do IDE – Instituto de Difusão Espírita, de Araras. Confira (aqui)


N2 - MÓDULO Experiências de Formação de Trabalhadores em instituições espíritas

Instrutor Guima

O Módulo N2 - Experiências de Formação de Trabalhadores em instituições espíritas traz o relato de diversas experiências nas casas espíritas com o treinamento de trabalhadores. Confira (aqui)

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LINKOTECA

  • Reuniões de orientação a colaboradores espíritas - NEDE - (aqui)
  • Curso para Doutrinadores - GFML -  (aqui)
  • Curso de formação para Esclarecedores Espíritas (Doutrinadores) - Valter J. Marques - (aqui)
  • Manual básico para o médium iniciante - Ricardo Garay (aqui)
  • Manual do Curso de Coordenadores do ESDE (aqui)
  • Site Evangelização Espírita: http://www.evangelizacaoglobal.org/

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VIDEOTECA

  • Gestão de Centros Espíritas Desenvolvendo Talentos - João Nestor Massoti (aqui)

BIBLIOTECA DIGITAL

  • Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)

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BIBLIOGRAFIA

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CONHEÇA o site AQUI
ÍNDICE GERAL do site AQUI

APRENDIZADO ESPÍRITA   

 O CONTEXTO

A - Introdução ao Aprendizado Espírita ( IAP)
B - O que é Espiritismo (OQE)
C - Espiritismo em tom de conversa (ETC)


    A PREPARAÇÃO

D - Planejamento e Organização Pessoal (POP)
E - Estudo Pessoal do Espiritismo (EPE)


     AS TÉCNICAS E FERRAMENTAS

F - Aprendizado Didático de Espiritismo (ADE)
G - Comunicação na Casa Espírita (CCE)
H - Técnicas de Ensino e Aprendizagem (TEA)
I - Metodologia e Pesquisas Espíritas (MPE)
J - Direção da Casa Espírita (DCE)


     OS OBJETIVOS

K - Trabalhadores da Casa Espírita (TCE)
L - Qualidade da Prática Doutrinária (QPD)
M - Gestão do Conhecimento Espírita (GCE)
N - Formação de Formadores Espíritas (FFE)

ONDE ENCONTRO
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