A tarefa da unificação é paulatina; a tarefa da união é imediata, enquanto a tarefa do trabalho é incessante, porque jamais terminaremos o serviço, desde que somos servos imperfeitos, e fazemos apenas a parte que nos é confiada.
(BEZERRA DE MENEZES. Mensagem psicofônica por Divaldo Franco, em 1975)
CAPÍTULO I - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA
Amai-vos e instruí-vos.
(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)
O Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.
Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja
Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.
Para saber mais sobre o conceito de
Antônio Carlos Guimarães
CAPÍTULO I - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA
Cabe a nós, aos verdadeiros espíritas, aos que veem no Espiritismo algo além de experiências mais ou menos curiosas, fazê-lo compreendido e espalhado, tanto pregando pelo exemplo, quanto pela palavra. (A. Kardec, Viagem 1860, a Lyon)
(...) a principal fonte do progresso das ideias espíritas está na satisfação que proporcionam a todos que as aprofundam, e que nelas veem algo mais do que um simples passatempo. (Allan Kardec, RS janeiro/1860)
Por princípio, deve-se desconfiar dos entusiasmos demasiados febris, são quase sempre fogo de palha ou simulacros, ardores ocasionais (A. Kardec, Obras Póstumas, Os desertores)
É Allan Kardec quem diz sobre as pessoas com quem deve contar aquele(s) que quer(em) organizar um Centro Espírita: — assegure-se do concurso de alguns adeptos sinceros, que levem a doutrina a sério e cujo caráter conciliatório e benevolente seja conhecido. (ALLAN KARDEC. Revista Espírita 1861)
Esse perfil do trabalhador espírita traçado por Kardec nos parece ainda inteiramente válido, e será com base nele e nas citações do Codificador que abrem este tópico que vamos organizar os temas desta Seção.
Os frequentadores do Centro Espírita
Conhecer as pessoas que buscam a Casa Espírita é fundamental para quem trabalha nas atividades do centro, pois o perfil dos frequentadores é que vai orientar os serviços que serão prestados, em termos de variedade, quantidade e qualidade.
Baseado parcialmente em Gabriel Salum
Trabalhadores da Casa Espírita
A Educação não tem por finalidade transmitir conhecimentos, mas preparar o educando para a aquisição de conhecimentos. O que se passa na reencarnação é precisamente isso. Podemos aprender muito numa existência, mas não são os conhecimentos formais que interessam ao Espírito, e sim o seu treinamento no aprendizado que desperta as suas faculdades cognitivas, a sua capacidade de aprender. Cada encarnação predispõe o Espírito a assimilar conhecimentos mais avançados na seguinte. Por isso é que não nascemos com a cabeça cheia de dados e informações, mas aparelhada com as intuições que nos determinam a vocação e a habilidade para diversos setores de atividades.
HERCULANO PIRES. Nota ao item III, 9 de "O Céu e o Inferno", edição Lake
Indicadores de qualidade (avaliação e autoavaliação)
(Cezar Braga Said. Centro Espírita – Tendências e Tendenciosiades)
Críticas na Casa Espírita
Não acrediteis em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo; não acrediteis em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes; aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e a de todas as outras coisas vivas — a isso aceitai como verdade, e daí pautai vossa conduta.
(BUDA)
Os trabalhadores da Casa Espírita precisam ter bastante claras algumas questões sobre critica.
Vejamos. A etimologia de crítica é o grego kritiké = arte de julgar. Mas, muitas vezes se associa a crítica com atitude negativa que procura denegrir sistematicamente as opiniões ou as ações de outras pessoas. Na Filosofia, no entanto, possui o sentido de exame de valor.
A doutrina espírita é de caráter analítico, crítico por excelência. Kardec jamais aceitou uma resposta dos Espíritos sem fazer-lhe a crítica, isto é, a análise. Criticar não é só demolir, mas analisar, discutir, discordar, quando necessário, com nobreza. (Divaldo Franco)
Para criticar é necessário poder opor raciocínio a raciocínio, prova a prova. Será isto possível, sem conhecimento aprofundado do assunto de que se trata? (Allan Kardec)
Mas tanto é preciso saber quando, porquê e como criticar, como também aceitar a crítica, quando justa e fundamentada. Assim, é preciso separar: CRÍTICA MAL DIRECIONADA X CRÍTICA MAL ACEITA. A primeira é sem base nos fatos e injusta; a segunda, é justa e verdadeira, mas mal recebida, seja por vaidade, personalismo ou autoritarismo.
Assim, nos parece que o conceito-chave para analisar, discutir, discordar, é o de assertividade, que significa a habilidade para comunicar sentimentos, desejos, necessidades, pensamentos e opiniões, de forma aberta e honesta, usando os limites dos próprios direitos e sem afetar o direito dos outros.
E, por fim, vale assinalar este ensinamento de Renê Franzolin:
O relacionamento interpessoal também faz parte do trabalho contínuo de autoaprimoramento. Isso, entre outras coisas, quer dizer:
VEJA TAMBÉM:
Instrutor Guima
Caro(a) leitor(a),
Os módulos vinculados a esta Seção K - TRABALHADORES DA CASA ESPÍRITA (TCE) estão nos links abaixo.
K1 - MÓDULO O trabalho de um grupo espírita
Instrutor Guima
O Módulo K1 - O TRABALHO DE UM GRUPO ESPÍRITA traz o resumo escrito de uma palestra de Herculano Pires, proferida em 19 de outubro de 1974. (aqui)
K2 - MÓDULO Disciplina fraterna
Instrutor Guima
O Módulo K2 - DISCIPLINA FRATERNA traz um texto de Herculano Pires, extraido de seu livro "O Centro Espírita" (aqui)