No SITE GUIMAGUINHAS (memórias pessoais deste autor), há um ESPAÇO dedicado a Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor), no qual são publicados textos, apresentações e mapas mentais de temas relativos ao Espiritismo, bem assim dados biográficos desse Espírito e informações sobre a Casa Espírita Francisco de Paula Vítor (Lambari, MG).
Site Guimaguinhas
Espaço Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)
Clique o link acima para ser redirecionado ao Site GUIMAGUINHAS/ESPAÇO F. P. Vítor
Imagem e biografia de Francisco de Paula Vítor (Padre Vítor)
Padre Vítor na Bandeira do Divino (do rico folclore religioso do Sul de Minas)
Francisco de Paula Vítor, o Padre Vítor, nasceu em Campanha, MG (12/04/1827) e faleceu em Três Pontas, MG (23/09/1905), onde cumpriu seu ministério profundamente cristão por dezenas de anos.
Um resumo biográfico dele, elaborado por Osvaldo Esteves Faria, foi publicado no livro Vida e Mensagem, psicografado por Raul Teixeira, e pode ser visto (aqui)
Raul já recebeu dois livros ditados por Padre Vítor.
Em novembro de 2015, Francisco de Paula Vítor foi beatificado pela Igreja Católica.
Veja também este texto sobre os 190 anos de nascimento de Paula Vítor - aqui
(*) A pintura que abre este texto é de autoria de Aparecida Bhering, e pertence ao acervo pessoal deste autor, por especial presente daquela companheira espírita.
Imagem de Padre Vítor, exposta no Centro Espírita Auxiliadores Espirituais (São Lourenço, MG)
Veja a palestra CENAS DA VIDA DE PADRE VÍTOR - NEM OURO, NEM PRATA, NEM COBRE, proferida por Antônio Carlos Guimarães, em 20 de junho de 2016, na CASA ESPÍRITA FRANCISCO DE PAULA VÍTOR, em Lambari, MG.
A história de Abigail - Cura de uma obsessão na Casa de Padre Vítor
Veja a palestra A HISTÓRIA DE ABIGAIL - CURA DE UMA OBSESSÃO NA CASA DE PADRE VÍTOR, proferida por Antônio Carlos Guimarães, em 16 de janeiro de 2017, na CASA ESPÍRITA FRANCISCO DE PAULA VÍTOR, em Lambari, MG.
Casa Espírita Francisco de Paula Vítor - Uma breve história
Veja a palestra CASA ESPÍRITA FRANCISCO DE PAULA VÍTOR - UMA BREVE HISTÓRIA, proferida por Antônio Carlos Guimarães, em 7 de janeiro de 2017, na CASA ESPÍRITA FRANCISCO DE PAULA VÍTOR, em Lambari, MG.
Sob a direção de Carlos Capelli, Etelvina Araújo, Fátima Shima e Carmen Delfini, a instituição funciona na Rua Afonso de Vilhena Paiva, n. 355 - Campinho, em Lambari, MG.
Suas atividades doutrinárias e assistenciais são as seguintes:
Reuniões públicas:
Reuniões reservadas:
Outros eventos
Abaixo, alguns eventos realizados na instituição:
Palestra sobre O Evangelho segundo o Espiritismo
Realizada no dia 29 de agosto de 2016, por Antônio Carlos Guimarães, a palestra O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO: Elaboração, edição e estruturação tratou da elaboração de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO: sua edição com o nome original de IMITATION L'ÉVANGILE SELON LE SPIRITISME e as diferenças para a segunda edição (cujo nome foi alterado para L'ÉVANGILE SELON LE SPIRITISME), sua condição de roteiro de prática da moral cristã, as consequências de seu lançamento para o conhecimento da evolução espiritual da humanidade, e bem assim apresentou uma interessante visão sobre a forma como Kardec o estruturou.
Confira (aqui)
Palestra Os princípios básicos da Doutrina Espírita
Realizada no dia 30 de abril de 2018, por André Luiz Sobreiro, a palestra OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA tratou da importância de se conhecer os princípios básicos do Espiritismo — Deus (Criador), Espírito (criatura), Evolução espiritual, Pluralidade dos mundos habitados, Comunicabilidade entre as dimensões corporal e espiritual e Reencarnação — que alicerçam a fé espírita: a fé raciocinada, como Allan Kardec ensinou.
André Sobreiro, que é professor de profissão, está realizando um ciclo de palestras pelo Sul de Minas e ministrou na Casa Espírita Francisco de Paula Vítor palestra agradável e comunicativa, embasada nas obras da Codificação Espírita e nos textos bíblicos e evangélicos, ligando conceitos doutrinários e ensinamentos de Jesus às ocorrências cotidianas de nossa existência na Terra, na vida pessoal, familiar e social.
O evento atraiu grande número de pessoas de Lambari e das cidades vizinhas, lotando a pioneira Casa Espírita F. P. Vítor, fundada nos anos 1930.
Manifestações espíritas de Padre Vítor
Editado pela União Espírita Mineira (UEM)
Na noite de 22 de dezembro de 1956, no “Centro Espírita Humildade, Amor e Luz”, o medianeiro Chico Xavier recebeu comovente página, simplesmente denominada MENSAGEM.
Voltar
Editado pela União Espírita Mineira (UEM)
No livro Mandato de Amor, há alguns casos de Chico Xavier narrados por Arnaldo Rocha. Num deles, intitulado Viagem curiosa, ocorre uma menção ao nosso Padre Vítor.
Eis o trecho:
No trajeto até Angra, paramos em Barra do Piraí para rever Sebastião Lasneaux. Depois, passamos a tarde em Resende, onde intencionávamos conhecer a cidade. Vivia ali um amigo de Chico, que correspondera-se com ele 20 anos antes e que não conhecia fisicamente.
Já nos habituáramos com seu insólito viver e, mesmo assim, perguntamos-lhe se ao menos sabia o endereço de tal amigo. Respondeu-nos:
— Conheço a rua e a casa! Às vezes, amigos espirituais me trazem aqui!…
E lá fomos os três.
A casa era bonita, com lindo jardim. Tocamos uma sineta e uma senhora idosa recebeu-nos ao portão. Chico identificou-se e abraçaram-se, sorrindo e chorando.
— Ah, querido benfeitor! Temos sentido muito a sua ausência. Ele anda muito doente, estranho! Os médicos não conseguem definir um diagnóstico!
Adentramos a moradia, decorada com muito bom gosto. Seguimos até o quarto do enfermo que, acamado, respirava com dificuldade. Estava pálido, translúcido, mal aguentando seus presumidos 40 anos. Ao ver-nos, tentou levantar-se e, nesse momento, Chico pediu que nos retirássemos, pois pretendia ficar a sós com o amigo.
A senhora levou-nos a outra sala, serviu-nos café e relatou que havia 2 dias escrevera a Chico. O serviço de correio naquela época era por demais moroso e, por isto, calculei que a correspondência só chegaria a Pedro Leopoldo na semana vindoura. — Sou católica. Entretanto, meu filho se interessa muito pela Doutrina Espírita. Temos todos os seus livros — referiu-se ao médium — com dedicatórias delicadas, escritas por suas próprias mãos! Sabia que viria aqui hoje. O bondoso Padre Victor me disse!…
Ao deixar-nos, por instantes, virei-me para Ennio:
— Professor — nós nos tratávamos assim por pura brincadeira — esse pessoal é “lelé da cuca”! Bem lhe falei que andar com o “Gustusura” não é nada fácil! Topa-se com o extraordinário a todo momento!!!
Permanecemos na saleta por umas duas horas. Para nossa surpresa, Chico surgiu abraçado ao doente, todo risonho, bem como a senhora. Palestramos ainda por mais alguns minutos e despedimo-nos.
Na rua, fugindo à regra imposta pela discrição, perguntei a Chico:
— Gostaria que respondesse a algumas perguntas!…
Ao que ele respondeu:
— Padre Victor é um Espírito muito bom e venerado nessas regiões e em todo o sul de nosso Estado… Quanto às perguntas, não as façam, por favor!
Calei-me. Chico sugeriu que pernoitássemos em algum hotel, talvez no Itatiaia. Um táxi conduziu-nos num percurso que durou pouco mais de uma hora.
Editado pela IDEAL (aqui)
O livro Feliz Regresso é composto por mensagens de diversos espíritos enviadas a familiares encarnados, psicografadas por Chico Xavier. Nele há mensagens dos irmãos Rosângela e Paulo César (*), desencarnados ainda muito jovens, no curto espaço de oito meses. Em mensagem aos pais, Rosângela conta que foi assistida por Padre Vítor e continuava recebendo dele assistência no mundo espiritual.
Eis o trecho:
Pensei em vocês e em nosso Paulo César e chorei com imensa amargura, mal sabendo que o irmão querido viria também, logo depois. Vi-me no último dia, creio que a dezessete de julho, há mais de dois anos passados, carregada de um estabelecimento para outro. Julguei que voltava para casa e acomodei-me como pude. Dormi compreendendo que anestésicos me haviam sido ministrados por médicos que não conhecia, mas despertei com as preces e lágrimas de mamãe e do papai, do irmão e dos outros amigos, supondo estivesse de regresso do nosso pouso doméstico, entretanto, estava um sacerdote amigo ao meu lado. Conhecia-o por retratos. Era um padre moreno e de cabelos prateados que me falava como se fosse meu pai. Explicou-me a verdadeira situação. Chorei, mas chorei muito. Era o Padre Vitor, Francisco de Paula Vitor a me falar de parentes amigos que me ajudaram. Depois apresentou-me o tio Luiz e o vovô Silvério que me abençoavam com alegria.
........................
O nosso amigo Padre Vitor tem orientado as minhas atividades novas, que se ampliaram muito, após o regresso de Paulo César para cá, deixando a família. Insisti quanto pude para escrever a você, para falar, porque preciso vê-los mais tranquilos.
(Grifamos.)
(*) Rosângela Silvério Leite: Nascimento: 5.9.1957. Desencarnação: 17.7.1975.
Paulo César Silvério Leite: Nascimento: 24.6.1955. Desencarnação: 26.3.1976.
Voltar
Editado pela FEB
No livro Devassando o invisível, Yvonne A. Pereira, tratando dos ditados mediúnicos, diz não conhecer nenhum médium verdadeiramente analfabeto que apresentasse obra literária espírita, embora tenhamos conhecimento de alguns poucos exemplos desses, havidos na história da mediunidade. E, em nota de rodapé, narra o seguinte caso:
Na cidade de Lavras, Minas Gerais, durante o período 1926-1930, conhecemos como médium do Centro Espírita de Lavras uma senhora de cor, cujo coração boníssimo soube muito bem assimilar a Doutrina dos Espíritos, mas analfabeta, pois mal sabia assinar o próprio nome e apenas lia, com grande esforço, as preces contidas no final de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Chamava-se Eugênia da Conceição e residia numa travessa da antiga rua do Cônego. Recebendo, em memoráveis reuniões realizadas por aquele centro, (...) o Espírito de Padre Vítor, através da incorporação, essa médium fazia os mais belos discursos filosóficos e de alta moral que jamais ouvimos, os quais, às vezes, levavam trinta minutos e mais ainda, lembrando, efetivamente, o sermão de um sacerdote, no púlpito das igrejas. (...) Tais discursos, no entanto, apresentavam frequentes erros de português, visto que, médium analfabeta, não oferecia maleabilidade suficiente aos Espíritos comunicantes para uma transmissão mais completa.
EVENTO: LANÇAMENTO DO LIVRO "OS CURADORES DO SENHOR"
O autor (Antônio Carlos Guimarães) preparando-se para a palestra de apresentação do livro OS CURADORES DO SENHOR (o autor assina as obras espiritas com o pseudônimo de Antônio Lobo Guimarães)
Ao fundo, um quadro com a imagem de Padre Vítor, pintado por Aparecida Behring.
EVENTO: A COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA - 1a. Parte - Nov/2014
Atividades na Casa Espírita F. P. Vítor, em novembro de 2014. Evento: Comunicação na Casa Espírita, 2o. Evento, em parceria com a Seara Espiritual Bezerra de Menezes
O Centro Espírita 24 de Junho (*)
Numa noite memorável, no centro fundado pelos irmãos portugueses no bairro Campinho, em Lambari, revelou-se o Espírito de Francisco de Paula Vítor.
Na humildade do pequeno núcleo, o iluminado Espírito daquele que em vida fora conhecido como Padre Vítor, cuja memória, por essa época, já era objeto de culto por milhares de pessoas, ressurge dos mortos para provar a existência da Verdadeira Vida e para conclamar os trabalhadores de todas as Searas do Cristo a tomar da charrua e arrotear a parte que lhes cabe na fundação do Reino de Deus na Terra.
E Francisco de Paula Vítor esclarece que, atuando do Mundo Maior, já se tornara pastor e educador não apenas dos irmãos de confissão católica, e sim também de todos aqueles que buscam o Reino de Deus pela senda que seja, visto que Jesus ensinara que nenhuma das Suas ovelhas se perderia. E informa que, além dos seus compromissos espirituais com a Igreja de Roma, a que dedicara sua última vida na Terra, e à qual continuava assistindo do Plano Espiritual, entre outras missões, recebera também a de guiar uma equipe responsável por fundar e orientar inúmeros centros espíritas, e em especial no Sul do Estado de Minas Gerais, em face de seus laços espirituais com a região em que estivera recentemente encarnado.
O irmão de luz prosseguiu dizendo que também aquele núcleo espírita de Lambari, cidadezinha tão ligada a sua Campanha, a terra em que nascera, estava entre aqueles que receberiam proteção de sua equipe espiritual. E acrescentou que acerbas lutas viriam para todos os trabalhadores da casa,que grandes desafios teriam de ser vencidos, fosse no plano material, fosse no plano espiritual, mas que ele estaria sempre presente nos momentos de maior dificuldade.
Despediu-se orando ao Pai e pedindo Sua proteção para todos os irmãos presentes. Antônio Vidal, Manoel Vidal, José da Cunha Dutra, Alberto Franco, o menino Armandinho Vidal, filho de Manoel, os médiuns Agustinho, Armando e Dudu, e uma dezena de pessoas anônimas, emocionaram-se às lágrimas, contemplados com a palavra extraordinária de Padre Vítor, pelas doces vibrações magnéticas que caíram sobre suas cabeças, pela energia invulgar que lhes vibrou os corações tocados de fé.
E, algum tempo depois, no dia vinte e quatro de junho de 1938 realizou-se a reunião de fundação daquele núcleo espírita, que tomou como nome o dia de sua fundação, e como protetor o Espírito de Francisco de Paula Vítor.
Antigo C. E. 24 de Junho, atual C. E. Francisco de Paula Vítor, no Bairro do Campinho, em Lambari, MG
(*) Esta narrativa faz parte do livro Abigail [Mediunidade e redenção], de autoria de Antônio Lobo Guimarães, pseudônimo com que Antônio Carlos Guimarães assina a série MEMÓRIAS DE ÁGUINHAS. Veja acima o tópico Livros à Venda.
Fundação e evolução do C. E. Vinte e Quatro de Junho
Presidentes
Uma breve história da CASA ESPÍRITA FRANCISCO DE PAULA VÍTOR
80 anos da CASA ESPÍRITA FRANCISCO DE PAULA VÍTOR