A DOUTRINA ESPIRITA
Elementos principais da doutrina espírita - Não há inteligência sem matéria - Não há matéria sem inteligência - Evolução progresso da alma - Encarnações e desencarnações - Pluralidade das existências - O corpo psíquico ou perispírito - Causas e consequências da evolução da alma - Papel das emoções, das sensações e do livre-arbítrio - As encarnações nos diversos mundos - Estudo das fases da encarnação - O corpo - O perispírito - A alma - O perispírito evoluciona com a alma - Ação do corpo sobre o perispírito e do perispírito sobre o corpo - A exteriorização do perispírito - A alma é uma síntese complexa de elementos diversos - Consciência e subconsciência - Hereditariedade e vidas anteriores - O esquecimento aparente - O eu real - Os elementos da subconsciência postos em evidência por certos estados patológicos, hipnóticos ou mediúnicos - Estudo das fases da desencarnação - Diferença de situação dos desencarnados - A desencarnação é um processo de síntese - A encarnação é um processo de análise.
Para os verdadeiros crentes na doutrina espírita, esta é uma ciência positiva, baseada no estudo experimental dos fenômenos psíquicos e nos ensinamentos dos espíritos elevados.
Ciência perfeitamente maleável e susceptível de aperfeiçoamento, só deve avançar passo a passo, repelindo as deduções distantes e as observações apressadas e duvidosas, limitando-se a expor os fatos e os pontos bem estabelecidos.
Estes pontos são os seguintes:
1 - No estado atual dos nossos conhecimentos, não podemos admitir o puro materialismo, nem o puro espiritualismo, pois tudo nos leva a crer que não há matéria sem inteligência, nem inteligência sem matéria. Na molécula mineral, vegetal ou animal; na planta, no animal, no homem; no espírito desencarnado, mesmo de grande elevação; no universo, considerado no seu conjunto; numa palavra, em tudo quanto existe, a matéria e a inteligência estão unidas em proporções diversas.
2 - O Universo, no sentido de totalidade, uma vez considerado em partes isoladas, está submetido à evolução progressiva e contínua, tendo em conta que há evolução para o princípio material e evolução para o princípio psíquico.
Esta dupla evolução é homogênea. Uma não pode verificar-se sem a outra. Na base da evolução, a Alma é simples elemento de vida, inteligência que, mercê de tempo, será poderosa. E a chamada força difusa, que associa e mantém as moléculas minerais em formam definida.
No período maduro da evolução, a alma é um princípio vivente, consciente e livre, que só conserva da sua associação com a matéria o mínimo de aspecto orgânico estritamente necessário à manutenção dia sua individualidade.
3 - No curso da sua evolução progressiva, a alma passa através de organismos cada vez mais perfeitos. Deste modo, sofre uma série infinita de encarnações e desencarnações.
A memória dos estados precedentes dormita mais ou menos no fundo da alma, durante cada encarnação, para reaparecer depois da morte, tanto mais extensa, quanto mais elevado for o ser.
4 - A alma, com efeito, mantém intacta a individualidade, graças à sua união indissolúvel com um organismo fluídico chamado corpo psíquico, corpo astral e o perispírito, que evoluciona com ela.
O perispírito é o princípio intermediário entre a matéria e o espírito. É a força necessária, que tem um tríplice objetivo:
Manter a individualidade indestrutível e intacta; servir de substrato ao corpo, durante a encarnação; ser o traço de união entre a alma e o corpo, para a transmissão recíproca das sensações e das ordens da vontade.
A morte é o abandono do corpo pela alma e pelo perispírito, como se abandona um vestido velho.
O nascimento é a posse do novo organismo para a progressão contínua do ser.
De modo que a História Natural do ser vivente deve compreender os seguintes pontos:a) As causas e consequências da evolução, no sentido orgânico e no sentido psíquico.
b) As fases da encarnação.
c) As fases da desencarnação.
Consideremos agora, sucessivamente, estes três pontos.
CAUSAS E CONSEQUENCIAS DA EVOLUÇÃO
Não é aqui o lugar para falar das condições da evolução orgânica, a saber: influência do meio ambiente, luta pela vida e seleção natural.
Como se depreende, estas condições presidem também à evolução anímica, pelo menos nas suas fases inferiores.
A evolução do corpo e da alma exerce-se reciprocamente. Assim, as necessidades orgânicas e as sensações necessitam de exercício contínuo e, conseguintemente, do desenvolvimento das nossas faculdades conscientes ou instintivas. Por outro lado, o exercício cada vez mais extenso das faculdades trás consigo o aperfeiçoamento dos órgãos materiais.
O sofrimento e o prazer físico não servem, pois, somente, para assegurar a conservação e a transformação progressiva do organismo; a alma desenvolve-se pouco a pouco, na luta pela vida, pelas dores e penas de que necessita a existência material, assim como pelos raros prazeres que a vida encerra.
A evolução anímica tem a sua causa primaria no trabalho, que é indispensável à satisfação das nossas necessidades corporais, no esforço para fugir às sensações desagradáveis e procurar as que nos dão prazer.
No ser verdadeiramente superior, as emoções e o livre exercício da vontade juntam-se as sensações, cujo papel é coisa secundária para o homem elevado.
A evolução psíquica exerce-se, sobretudo, pela influência das emoções, pela cultura intelectual e moral, pelo desenvolvimento consciente das faculdades e pelo exercício da liberdade moral, não esquecendo que estes últimos são sempre proporcionais à evolução do indivíduo.
Mas chega um momento em que o corpo humano já não pode servir ao aperfeiçoamento da alma e ser, mesmo, obstáculo a esse aperfeiçoamento.
Com efeito, a sensibilidade física e moral suficientemente desenvolvida é incompatível com as condições miseráveis da existência terrestre, condições, que obrigam o indivíduo a sofrer tanto mais, quanto maior for o seu grau de aperfeiçoamento e elevação, como, por exemplo, o homem que, na sua ascese, consegue ultrapassar o nível médio da maior parte da humanidade terrestre.
Deste modo, quando os trabalhos e os sofrimentos têm exercitado convenientemente a individualidade pensante de um ser, os mundos superiores estão abertos à sua atividade.
Desde então, as encarnações realizam-se nos planetas mais adiantados[1] e onde o mal, que é medida da inferioridade dos seres e dos mundos e condição necessária para o seu aperfeiçoamento, se encontra consideravelmente reduzido; onde a liberdade consciente do Eu sofre menos a influência do organismo material; onde, enfim, a felicidade resulta necessariamente da dupla condição seguinte cada vez mais perfeitamente realizada:
Aumento do campo da consciência, das faculdades intelectuais, morais, afetivas e sensitivas e diminuição do mal.
O ser vivente já não é, pois, esta personalidade efêmera das doutrinas materialistas, que sai do nada para a ele voltar quase imediatamente, sofrendo esta curta existência, sem a compreender. É, pelo contrário, uma individualidade indestrutível, continuando, pelos seus próprios esforços, em série imensa de encarnações e desencarnações, a evolução progressiva que o libertará das sujeições materiais e lhe dará consciência, liberdade, amor e felicidade.
A ENCARNAÇÃO
Consideremos agora o ser vivente, durante uma fase de encarnação.
Todo o ser encarnado apresenta três elementos dignos de consideração: O corpo, o perispírito e a alma. O Corpo
Ponhamos de lado o que diz respeito ao corpo e frisemos apenas que a doutrina espírita está perfeitamente de acordo com a teoria científica geralmente admitida, segundo a qual cada célula é um ser elementar.
O Perispírito
O corpo astral, ou perispírito, tem muita importância para a doutrina espírita.
Constitui, como já dissemos, o principio intermediário entre a matéria e o espírito, o meio de união entre a alma e o corpo, a condição necessária para as relações entre o moral e o físico.
É composto da quintessência dos elementos combinados das encarnações anteriores. Evoluciona e progride com a alma e é tanto mais “subtil” e menos “material”, quanto mais elevado e perfeito for o indivíduo.
O perispírito assegura a conservação da individualidade, fixa os progressos já realizados e sintetiza o estado de adiantamento do ser.
Serve de molécula, de substrato orgânico para as novas encarnações.
Condensando-se no embrião, agrupa em certa ordem as moléculas materiais e assegura o desenvolvimento normal do organismo. Sem o perispírito, o resultado da fecundação seria um tumor informe.
O perispírito assegura também na mesma ordem a manutenção do corpo e suas reparações, durante a perpétua renovação das células (sabe-se que o corpo se transforma por completo no espaço de alguns meses. Sem a força do perispírito, a personalidade do ser variaria constantemente em cada mudança).
Ao mesmo tempo em que contribui para a formação do corpo, o perispírito modifica-se de certo modo durante a encarnação, em consequência dos novos elementos que lhe transmite o germe orgânico e, sobretudo, dos progressos efetuados por esta encarnação.
O perispírito não está absolutamente preso ao corpo do encarnado; irradia mais ou menos fora dele, segundo a sua pureza. [2] (Esta irradiação constitui a aura). Inclusivamente, pode às vezes, ainda que em pequena proporção, separar-se momentaneamente do encarnado, ao qual fica ligado por leve fluido.
Neste estado de desencarnação relativa, o ser pode tomar conhecimento de fatos ocorridos longe dele e demonstrar que possui faculdades anormais. Se, no seu êxodo, o perispírito arrasta consigo numerosas moléculas materiais poderão exercer influencia a distância e influenciar a vista e os outros sentidos de pessoa as que encontrem no seu caminho. Representa, então, o duplo exato do seu corpo
Na maioria dos casos, a exteriorização do duplo é acompanhada dum estado particular do ser encarnado, chamado transe e apresentando muitas semelhanças com a hipnose profunda. Durante o transe, a personalidade normal é inconsciente, e geralmente, ao despertar, não se recorda de coisa alguma. [3]
As pessoas susceptíveis deste desdobramento da personalidade chamam-se médiuns, quero dizer, indivíduos que servem de intermediários aos desencarnados desejosos de comunicar conosco e lhes emprestam o fluido vital e os elementos materiais libertados pelo êxodo parcial da força do perispírito.
Acabamos de falar do corpo e do perispírito. Agora, vamos estudar a situação da alma durante a encarnação.
A Alma
Segundo os dados modernos da psicologia, a doutrina espírita considera a personalidade pensante, não já como unidade simples, mas, ao contrário, como síntese muito completa. [4]
Esta síntese compreende numerosos elementos, que pode dividir-se em duas categorias:l - Elementos adquiridos nas encarnações anteriores.
2 - Elementos adquiridos na atual encarnação. Os elementos adquiridos nas encarnações anteriores são os seguintes:
A) A lembrança das personalidades passadas e o conhecimento de todos os fatos importantes das existências sucessivas.
Estes elementos não estão na consciência normal. Aparentemente esquecidos, são integralmente conservados pelo perispírito.
B) A consciência total, isto é, o produto dos progressos realizados desde o começo da evolução.
É a parte essencial da individualidade, que constitui o seu verdadeiro grau de aperfeiçoamento; é o eu real, que a personalidade atual mais ou menos encobre e que as novas encarnações dissimulam momentaneamente, por virtude dos elementos que levam consigo.
Os elementos adquiridos na atual encarnação são provenientes:A) Da hereditariedade. A hereditariedade é dupla: física e psíquica.
A hereditariedade física é evidente e muito importante, pois que dela depende em parte o bom estado do instrumento orgânico.
A hereditariedade psíquica deve ser, provavelmente, uma ilusão É indireta e resulta da conformação do cérebro, semelhante, materialmente, ao dos pais.
Por outro lado, vê-se que não há qualquer assimilação possível entre a hereditariedade física, quase sempre muito nítida, e a hereditariedade intelectual e moral, quase sempre ausente em absoluto.B) Das condições materiais Não há necessidade de insistir na importância das condições materiais para o exercício das nossas faculdades.
O meio ambiente (riqueza, miséria, educação, exemplos, etc.) desempenha também grande papel no desenvolvimento da consciência.
C) Finalmente e sobretudo, as novas aquisições vêm dos nossos esforços, da experiência da vida diária, da luta pela vida, das sensações e das emoções e do exercício da nossa liberdade moral.
Tais são os elementos que constituem a personalidade pensante do ser encarnado, os quais, como se compreende, variam muito em cada indivíduo e são dificilmente analisáveis. Assim, por exemplo, compreende-se que um organismo defeituoso possa obscurecer transitoriamente o progresso do ser, ou que um espírito relativamente inferior tenha faculdades brilhantes, pelo fato de possuir um organismo aperfeiçoado. [5]
Pelo exposto, se vê claramente que a consciência normal do ser encarnado não constitui toda a sua individualidade pensante. Segundo os dados da ciência, a doutrina espírita admite que a síntese psíquica seja muito mais extensa.
A alma compreenderia parte consciente e parte inconsciente, ou, melhor, subconsciente.
Esta última seria, sem dúvida alguma, a mais importante.
Com efeito, admitindo a teoria das existências múltiplas, à subconsciência compreenderia uma quantidade enorme de recordações transitoriamente veladas, mas gravadas no perispírito. A subconsciência compreenderia sobretudo a consciência total, o “eu” real, produto de todos os progressos passados, e muito superior, nos seres aperfeiçoados [6] ao seu “eu” aparente.
A consciência normal, pelo contrário, apenas compreende a noção duma inteligência mais ou menos vasta e de certas faculdades reveladas ao nascer, bem como o que se chama a personalidade atual e a memória dos principais fatos da presente encarnação.
Os elementos da subconsciência podem ser postos em evidência por certos estados hipnóticos, mediúnicos ou simplesmente patológicos. Então o ser poderá manifestar-se numa das suas personalidades anteriores, ou mostrar faculdades e revelar conhecimentos absolutamente ignorados da sua consciência normal.
Vê-se, pois, de que modo à doutrina espírita explica claramente a complexidade do nosso “eu” pensante, a extensão da subconsciência e os desdobramentos da personalidade, enigmas insolúveis, se não se admitirem as existências anteriores. [7]
A DESENCARNAÇÃO
Na morte, a alma abandona o corpo, revestida pelo seu corpo astral; e depois de um período de perturbação que varia em tempo e intensidade, acaba por tomar conhecimento do seu novo estado.
Em que consiste este novo estado?...
Apenas podemos fazer dele uma ligeira ideia. Isto, por duas razões:
1 - Porque as condições da nossa vida material diferem tanto das da vida espiritual, que nos é impossível compreender claramente esta última.
2- Porque, neste ponto, as comunicações dos desencarnados são frequentemente contraditórias e abstrusas (depois veremos a razão deste fato). Com efeito, é muito raro e difícil obter informações de espíritos elevados, que abandonaram definitivamente a nossa humanidade inferior.
Eis o que, não obstante, julgamos saber:
O estado de desencarnação constitui uma espécie de produto sintético dos elementos diversos das personalidades anteriores.A diversidade cede o lugar à unidade. Já não há órgãos diversos e múltiplos, mas um organismo homogêneo, fluídico − o perispírito.
Já não há sentidos especiais, mas um sentido único que os condensa a todos e generalizado por toda a superfície do perispírito.
Já não existem, enfim, diversas faculdades, mas uma só faculdade que as engloba a todas: é a consciência, mais ou menos extensa e mais ou menos livre.
Por último, já não existe mais que uma espécie de emoções, que permitem compreender e apreciar mais ou menos a beleza e o bem.
Em resumo: o espírito desencarnado é provido de um organismo homogêneo, com um sentido único, e desfruta de extensão variável de consciência, de liberdade e de amor (amor, tomado em sentido amplo e que, à falta de melhor termo, teria a significação de capacidade afetiva e emotiva).
Por consequência, se compararmos as duas fases sucessivas da existência do ser, diremos:
A desencarnação é um processo de síntese, síntese orgânica e psíquica.
A encarnação é um processo de análise. É a subdivisão da consciência em faculdades diversas e do sentido único em sentidos múltiplo para facilitar o seu exercício e conduzir ao seu desenvolvimento.
Compreende-se que a situação dos desencarnados seja muito diferente, conforme a elevação de cada um.
Nos seres inferiores, o perispírito é muito obscuro, porque a privação dos sentidos orgânicos equivale à semi-inconsciência Há reencarnação rápida, porque a alma quer de novo, obrar livremente.
Nos animais superiores e no homem pouco elevado o perispírito não está ainda liberto de impurezas. A consciência é vaga e pouco desenvolvida, as recordações são confusas e nebulosas. O desencarnado compreende mal ou não compreende absolutamente nada da sua situação.
Permanece no meio em que vivia e esforça-se em geral por cumprir maquinalmente os atos e os misteres que costumava executar no fim da existência. Mas depressa o obscurecimento tende a aumentar: é que se opera a reencarnação.
Depois da morte e em grau mais elevado, o espírito já terá consciência desenvolvida, memória mais ou menos exata das últimas existências e conhecimento dos aperfeiçoamentos futuros. A reencarnação tornar-se-á até certo ponto livre, e, em todos os casos, consciente. [8]
Os seres relativamente elevados esforçar-se-ão, como é lógico, por reencarnar nas condições mais propícias ao seu futuro desenvolvimento. Auxiliados pelos conselhos dos espíritos superiores, terão, quanto possível, em conta todas as provas que os aguardam na nova reencarnação e tomarão firmes resoluções.
Os desencarnados superiores têm a consciência e a liberdade muito desenvolvidas. Conhecem em alto grau o passado e o futuro. Não havendo para eles obstáculos materiais, transportam-se com a rapidez do pensamento. O seu perispírito quintessenciado parece-lhes resplandecente.
Já não estarão sujeitos a penosas reencarnações e poderão continuar a elevar-se de progresso em progresso, nas sucessivas fases das existências superiores.
(Tradução de Isidoro Duarte dos Santos)
[1] É possível que encarnações inferiores se não façam exclusivamente na Terra.
[2] Ver “Eflúvios Ódicos”, de Reichenbach, prefácio de M. de Rochas (Paris, 1893. Flammarion, editor); “Anais das Ciências Psíquicas”, 1894, estudo de M. de Rochas acerca da “Objectividade dos Eflúvios”. Ver também as investigações do Doutor Baraduc a respeito da “Força Vital” e as investigações de Boirac.
[3] Ver o “Estudo Experimental” de M. de Rochas acerca dos “Fantasmas dos Vivos” (Anais das Ciências Psíquicas”, 1895).
[4] Ver Janet: “Automatismo Psicológico”.
[5] Bom critério para apreciar o grau de elevação do ser é a sua maior ou menor capacidade para compreender as ideias gerais. Por elas, poder-se-á julgar perfeitamente do nível intelectual do indivíduo.
[6] Mas só nos seres adiantados.
[7] Ver nos “Anais das Ciências Psíquicas”, 1897, o notável estudo de M. Myers, intitulado: “Da Consciência Subliminal”. O autor conclui que os fenômenos da subconsciência, tomados independentemente do Espiritismo, “apoiam fortemente a hipótese duma alma preexistente e sobrevivente”.
Ver também “A Morte e o seu Mistério”, de Flammarion, e “A Reencarnação”, de Delanne.
[8] É necessário que haja sempre, pelo menos do ponto de vista orgânico, assimilação possível entre a evolução do desencarnado e a dos seus futuros pais.