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Textos
A CORRESPONDÊNCIA DE ALLAN KARDEC
Por mim pessoalmente muito pouco me inquietaria, se meu nome não estivesse de agora em diante ligado intimamente à história do Espiritismo. Por minhas relações, naturalmente, possuo a respeito os mais numerosos e autênticos documentos que existem; pude acompanhar a doutrina em todo o seu desenvolvimento, observar-lhe todas as peripécias, como lhe prever as consequências.
ALLAN KARDEC, Revista Espírita, 1862, p. 179

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Essa espontânea concentração de forças dispersas deu lugar a uma amplíssima correspondência, monumento único no mundo, quadro vivo da verdadeira história do Espiritismo moderno, onde se refletem ao mesmo tempo os trabalhos parciais, os sentimentos múltiplos que a doutrina fez nascer, os resultados morais, as dedicações, os desfalecimentos; arquivos preciosos para a posteridade, que poderá julgar os homens e as coisas através de documentos autênticos. Em presença desses testemunhos inexpugnáveis, a que se reduzirão, com o tempo, todas as falsas alegações da inveja e do ciúme?


ALLAN KARDEC, A Gênese, Nota ao n. 52
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Minha correspondência será um dia, quando eu tiver desaparecido, uma coisa bem curiosa: será o mais vasto repertório da história do Espiritismo moderno.


ALLAN KARDEC, Trecho de carta, Revista Espírita, dez/1913

SUMÁRIO
 

Apresentação
 
(...) outras características apostólicas mais significativas identificam Paulo e Kardec como Apóstolos do Cristo, tais como as inúmeras epístolas por eles trocadas com a comunidade de adeptos então nascente, bem como as frequentes viagens que realizavam para esclarecimento pessoal dos simpatizantes da Causa, sempre com sacrifícios econômicos próprios e da sua integridade física, o que os levou a igualmente sucumbirem em virtude desses esforços para divulgação da Verdade.

PAULO CEZAR FERNANDES, O décimo quarto apóstolo, IDE, Araras, SP, 2017

Escritores, pensadores, políticos, eclesiásticos, sábios homens de todas as condições e de todos os países corresponderam-se com Allan Kardec, escreveu Paul Bodier, diretor da Revue Spirite [Revista Espírita], em 1913, por meio de carta ao Presidente da Federação Espírita Brasileira, na qual instava a FEB a secundar a Revue na divulgação da Correspondência Póstuma de Allan Kardec, que abrangia o período de 1857 a 1869.

Neste estudo, vão comentários sobre a correspondência de Allan Kardec, tanto a que divulgava mensalmente por intermédio da Revue, quanto a citada correspondência póstuma publicada pelo Reformador, e também assim algumas cartas pessoais localizadas posteriormente.

 



Recorte de Reformador, que publicou trechos da correspondência póstumas de Allan Kardec, nos anos 1914 a 1920.

A correspondência na Revue Spirite
 
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Mensalmente, Kardec publicava na Revue Spirite parte da correspondência recebida, geralmente com comentários, a qual pode ser examinada aqui:
 
- A coletânea da Revista Espírita, da FEB, está aqui 
- O índice on-line desta coletânea está aqui 

A correspondência póstuma

Como dito na Apresentação, e de acordo com o resumo feito por Wantuil e Thiesen [1], entre os anos 1914 e 1918 o Reformador, mensário da FEB, publicou extratos da correspondência póstuma de Allan Kardec, que podem ser examinados nestes links:

Reformador 1914
- Acesse aqui, e examine as seguintes páginas:

 
- Introdução - Paul Bodier - Reformador 1914, págs. 4 a 9 - aqui
- Carta de um padre - Reformador 1914, págs. 97 a 100
- Carta de um professor - Reformador 1914, págs. 178 a 181
- Cartas a uma senhora e a um publicista - Reformador 1914, págs. 226 a 229
- Carta de um procurador - Reformador 1914, págs. 287 a 289
- Carta a Victorien Sardou - Reformador 1914, págs. 321 a 323
- Carta a Mme. M - Reformador 1914, págs. 369 a 372

 



Carta de Kardec a Eugene Nus (Fonte: http://espiritismoquito.blogspot.com.br/)

Reformador 1917
- Acesse aqui, e examine as seguintes páginas:

- Carta de Theófilo Gauthier - págs. 268 a 271
- Carta de Jobard e Eugene Nus - págs. 285 a 286 
- Carta a um príncipe - págs. 316 a 319
- Carta a um professor da Universidade de Palermo - págs. 331 a 334

Reformador 1918
- Acesse aqui, e examine as seguintes páginas:

 
- Carta ao cura Marouzeau – págs. 58 a 60
- Segunda Carta ao cura Marouzeau - págs. 91-94

- Carta do Sr. S, de Merville - págs. 281a 283

Reformador 1920
- Acesse aqui, e examine as seguintes páginas:

 
- Carta ao Sr. Sansom, oficial da Marinha - págs. 133 a 135

Outras correspondências de Kardec

Extratos da correspondência póstuma

Veja aqui, as seguintes correspondências de Kardec:

 
- Carta de Allan Kardec a propósito da Humildade
- Carta a Théofilo Gauthier
- Carta de Victorien Sardou
- Carta a um prisioneiro 

Cartas pessoais

Veja nos links abaixo duas cartas de Kardec a sua esposa Amélie Boudet:

- Carta de Allan Kardec a Amélie-Gabrielle Boudet em 1861 - aqui
- Carta de Kardec a Amélie Boudet - Tratativas do casamento - aqui


 
Veja também:



Disponível Aqui
 
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Outras informações sobre a correspondência de Allan Kardec
 
Como posto no início deste estudo, Kardec, por sua natural posição à testa do nascente movimento espírita mundial, possuía à respeito da história do Espiritismo, 
 
os mais numerosos e autênticos documentos que existem.
 
E, assim, com inteira razão, considerava essa documentação como 

(...) o mais vasto repertório da história do Espiritismo moderno.

(...) monumento único no mundo, quadro vivo da verdadeira história do Espiritismo moderno.

Recebendo comunicações de cerca de mil centros espíritas sérios, espalhados pelos diversos pontos do globo (O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução), a tudo examinava e selecionava, chegando a possuir, além do que já publicara na Revista Espírita, mais de três mil e seiscentas comunicações, suficientes para preencher cinco anos da edição da Revista, sem contar um certo número de manuscritos mais ou menos volumosos... (Revista Espírita, 1863, p. 153).

Com seu espírito organizado e metódico, manteve tudo isso arquivado e catalogado para formar o acervo do futuro museu do Espiritismo, que pretendia fundar (
Obras Póstumas, Projeto 1868).

A Primeira Guerra Mundial e a correspondência de Kardec

Wantuil e Thiesen [1] informam que

 
[o Reformador] não se limitou a anuir ao convite  que lhe vinha de Paris, acolhendo, desde logo, em suas páginas a importante correspondência do Codificador, pois teve, também, a primazia de estampar algumas cartas, às vezes seguidas de ligeiros comentários do apresentador aludido [Paul Bodier], já que a guerra europeia de 1914-1918 causou problemas à "Revue", obrigando-a a atrasos e interrupções, enquanto o "Reformador", inobstante as dificuldades de outra ordem, peculiares à época e ao meio, conseguia manter-se à tona (...)

Os documentos recolhidos em Paris por Canuto Abreu

Wantuil e Thiesen [1] em nota acrescentam a seguinte informação:

 


 

Segundo informa o pesquisador espírita Oceano Vieira de Melo, esse tesouro histórico do Espiritismo vai para o Museu Espírita de São Paulo, fundado pelo casal Paulo e Elza Toledo, que passou posteriormente sua administração para a Federação Espírita Brasileira (aqui), ficando o local como um espaço cultural da FEB em São Paulo.

Vieira de Melo acrescenta estas informações:

O que há nesse material de tão importante?

São documentos, centenas de correspondências de Allan Kardec, originais da Revista Espírita e da codificação. Canuto conseguiu esse material com a família de Pierre Gaitan Leymarie, que era quem cuidava das coisas do Codificador depois da sua desencarnação. Ele comprou quando os herdeiros de Leymarie se desfaziam de todo o material. Não perceberam o que tinham de extraordinário nas mãos. Canuto era um homem culto, que viajava sempre a trabalho pelo mundo e sempre permanecia longo tempo em Paris, o que possibilitou que ele como pesquisador percebesse esse tesouro histórico. Nesse tempo é que ele passa a escrever no jornal Unificação os textos que mais tarde foram reunidos por Paulo Toledo em O livro dos espíritos e sua tradição histórica e lendária. Em 18 de abril de 1957, na comemoração do centenário de O livro dos espíritos, no Ginásio do Pacaembu, em São Paulo, Canuto faz um longo discurso contando toda essa história. Temos essa gravação. Ela estará no museu.

Por que esse material é tão comentado? Há algo 'comprometedor'?

Não. O que há é muita coisa pessoal de Allan Kardec. Mas é muito emocionante. Mostra o quanto ele passou por dificuldades, traição dos amigos, o que enfrentou do clero, e da imprensa. Também sobre quando o Espírito de Verdade o orienta para que se ausentasse de Paris e fosse para um lugar mais tranquilo para organizar O evangelho segundo o espiritismo, e ele se isola numa cidade litorânea da França. Você vê todo o lado missionário e humano de Allan Kardec. Há lições maravilhosas em cartas sobre isso. Elas também explicam porque o Evangelho saiu primeiro com nome de Imitação do evangelho. Os espíritos o instruíram para colocar 'imitação' para protegê-lo, para não dizerem que o livro era um concorrente direto do Evangelho tradicional, porque com certeza a Igreja viria para cima com todo seu poderio.

Fonte: Correio Fraterno do ABC, jul/ago 2014

 
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Fonte: https://sinapseslinks.files.wordpress.com

Autorização para funcionamento da Sociedade de Paris
 
Como se sabe, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE), conhecida também por Sociedade de Paris, foi fundada por Kardec em 1858. O Codificador anotou em Obras Póstumas:
 

Em 1º. de abril de 1858
 
“Se bem que não haja aqui nenhum fato de previsão, menciono, para memória, a fundação da Sociedade, por causa do papel que desempenhou na marcha do Espiritismo, e das comunicações ulteriores às quais deu lugar.
 
Em torno de seis meses depois, tinha em minha casa, Rua dos Mártires, uma reunião de alguns adeptos, todas as terças-feiras. O principal médium era a Srta. Dufaux. Se bem que o local não pudesse conter senão 15 a 20 pessoas, às vezes nele se encontravam até 30. Essas reuniões ofereciam um grande interesse pelo seu caráter sério, e a alta importância das questões que ali eram tratadas; frequentemente, viam-se ali príncipes estrangeiros e outras personagens de distinção.
 
O local, pouco cômodo pela sua disposição, evidentemente, tornou-se muito exíguo. Alguns, dos frequentadores, propuseram se cotizar para alugar um mais conveniente. Mas, então, tornava-se necessário ter uma autorização legal, para evitar de ser atormentado pela autoridade. O Sr. Dufaux, que conhecia pessoalmente o Prefeito de polícia, se encarregou de pedi-la. A autorização dependia também do Ministro do Interior, que era então o general X que era, sem que o soubéssemos, simpático às nossas ideias, sem conhecê-las completamente, e com a influência do qual a autorização que, seguindo uma fieira comum, teria exigido três meses, foi obtida em quinze dias.”


Carta de Kardec  com pedido de autorização para a fundação do primeiro Centro Espírita do mundo (Fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com)


Ao Sr. Prefeito de Polícia da cidade de Paris. Sr. Prefeito:
 
Os membros fundadores do Círculo Parisiense de Estudos Espíritas, que solicitaram junto a vós a autorização necessária para constituir-nos em Sociedade, temos a honra de pedir-vos que consintais permitir-nos reuniões preparatórias, enquanto esperamos a autorização regular. Com o mais profundo respeito, Sr. Prefeito, tenho a honra de ser vosso muito humilde e muito obediente servidor.

H. L. D. Rivail, dito Allan Kardec.
 
Rua dos Mártires nº 8
 

Veja também
 
- A documentação espírita Aqui
 

Referências
 
[1] A correspondência de Allan Kardec - In Allan Kardec - Pesquisa Biobibliográfica e Ensaios de Interpretação - Z. Wantuil - F. Thiesen - Brasília, FEB, 1980, Vol. 2, p. 201

- Revista Reformador - FEB - Disponível em: http://www.sistemas.febnet.org.br/acervo/
 
- A força da voz e da imagem na história - Entrevista do Correio Fraterno do ABC com o pesquisador espírita Oceano Vieira de Melo - julho/agosto 2014 - Disponível aqui
 
- http://www.mundoespirita.com.br
- http://www.autoresespiritasclassicos.com
- http://espiritismoquito.blogspot.com.br/
- http://www.correiofraterno.com.br
- http://espiritismohistoria.blogspot.com.br

ALGuimaraes
Enviado por ALGuimaraes em 09/08/2017
Alterado em 27/09/2017
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