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Aprendizado Espírita
Textos e ferramentas para aprender, ensinar e divulgar o Espiritismo
Textos
Ilustração: Capa de O Espiritismo perante a ciência, de Gabriel Delanne - Edições FEB
 

ROTEIRO DE LEITURA E ESTUDO (RLE)
ELEMENTOS DE FILOSOFIA  E CIÊNCIA ESPÍRITAS
Módulo 5 -  Noções de Teoria do Conhecimento

SUMÁRIO
 
- Apresentação
Distinções necessárias
Resumo didático (Gnosiologia - Epistemologia)
Conhecimento: considerações preliminares

          - Conhecer e pensar
          - Que é conhecer?
          - Conhecimento sensível e Conhecimento intelectual
          - Conhecendo o real
          -
 Tipos de conhecimento
          - Verdade e erro          
          -
 As três operações da inteligência
              - Diferenças entre o conhecimento científico e o conhecimento filosófico
           -
 Referências bibliográficas

Teoria Espírita do Conhecimento
RLE - Módulo 5 - NOÇÕES DE TEORIA DO CONHECIMENTO
- Textos-base
- Textos complementares
- Exercícios de verificação
          - Perguntas
          - Respostas

- Caixa de ferramentas
Citações e transcrições

- Índice do RLE - ELEMENTOS DE FILOSOFIA E CIÊNCIA ESPÍRITAS


APRESENTAÇÃO
Instrutor Guima

Prosseguindo no RLE - ELEMENTOS DE FILOSOFIA E CIÊNCIA ESPÍRITAS, veremos agora o Módulo 5 - Noções de Teoria do Conhecimento, no qual se dá, sumariamente, noções de teoria do conhecimento e a visão desse tema pela Filosofia Espírita.

Leia com atenção e esquematize os textos que vêm a seguir,  pois são matéria introdutória aos pontos discriminados no Roteiro de Estudos deste Módulo 5.

Vamos lá.

DISTINÇÕES NECESSÁRIAS

Instrutor Guima

Antes de estudar a Teoria do Conhecimento, é necessário fazermos algumas distinções entre: Gnosiologia, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Filosofia do Conhecimento, Filosofia da Ciência, conceitos que muitas vezes se confundem.
 
Pois bem, comecemos pelas definições dos dicionários:
 
Gnosiologia [ou gnoseologia]: (do grego gnosis: conhecimento e logos: teoria, ciência).
1. FILOS. Teoria do conhecimento que investiga os limites da faculdade humana, os critérios e seus valores; teoria do conhecimento.
2. FILOS. Teoria do conhecimento que tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites da faculdade de conhecer. Por vezes o termo "gnosiologia" é tomado como sinônimo de "epistemologia", embora seja mais amplo, pois abrange todo tipo de conhecimento, estuda o conhecimento em sentido mais genérico.

Epistemologia: (do grego episteme: ciência, e logos: teoria)
1. FILOS. Conjunto de conhecimentos sobre a origem, a natureza, as etapas e os limites do conhecimento humano; teoria do conhecimento. 
2. FILOS. Estudo crítico das premissas, das conclusões e dos métodos dos diferentes ramos do conhecimento científico, das teorias e das práticas; teoria da ciência.
2. FILOS. Disciplina que toma as ciências como objeto de investigação, tentando reagrupar: a) a crítica do conhecimento científico (exame dos princípios, das hipóteses e das conclusões das diferentes ciências, tendo em vista determinar seu alcance e seu valor objetivo); b) a filosofia das ciências (empirismo, racionalismo, etc.); c) a história das ciências.

O simples fato de hesitarmos, hoje, entre duas denominações (epistemologia e filosofia das ciências) já é sintomático. 
Segundo os países e os usos, o conceito de "epistemologia" serve para designar, seja uma teoria geral do conhecimento (de natureza filosófica), seja estudos mais restritos concernentes à gênese e à estruturação das ciências.
.................
O fato é que um tratado de epistemologia pode receber títulos tão diversos como: A lógica da pesquisa científica, Os fundamentos da física, Ciência e sociedade, Teoria do conhecimento científico, Metodologia científica, Ciência da ciência, Sociologia das ciências.
Por essa simples enumeração, podemos ver que a epistemologia é uma disciplina proteiforme que, segundo as necessidades, se faz "lógica", "filosofia do conhecimento", "sociologia", "psicologia", "história", etc.
..................
​(​​​​​​Podemos defini-la) como a disciplina que toma por objeto não mais a ciência feita, uma ciência verdadeira de que deveríamos estabelecer as condições de possibilidade ou os títulos de legitimidade, mas as ciências em via de se fazerem, em seu processo de gênese, de formação e de estruturação progressiva.
 

Ref. Dicionário Básico de Filosofia. H. Jupiassu/D. Marcondes, Zahar, 1993
Michaelis. Dicionário Eletrônico

ANDRÉ LALANDE (Vocabulário Técnico Y Crítico de la Filosofia. Apud MARINHO, s/d, págs. 15 e 16), ao conceituar epistemologia, insiste em que esta palavra designa a filosofia das ciências, mas com um sentido mais preciso.

Não é propriamente o estudo dos métodos científicos, que é o objeto da metodologia e forma da Lógica. Tampouco é uma síntese ou uma antecipação conjetural das leis científicas (à maneira do positivismo e do evolucionismo). É essencialmente o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, destinado a determinar sua origem lógica (não psicológica), seu valor e seu alcance objetivo.

Deve-se, pois, distinguir a epistemologia da teoria do conhecimento, ainda que seja sua introdução e auxiliar indispensável quando estuda o conhecimento em pormenor e a posteriori, na diversidade das ciências e dos objetos... 
(A formatação e os destaques não são do original)
 
Tentando esclarecer a confusão entre esses conceitos que vimos examinando, JOSIVAN DE SALES (2006, p. 2), concordando com a posição de LALANDE, diz o seguinte:
 
Gnosiologia (também chamada Gnoseologia) é o ramo da filosofia que se preocupa com a validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto.

Este (o objeto), por sua vez, é questionado pela ontologia que é o ramo da filosofia que se preocupa com o ser.

E conclui o parágrafo dizendo que a
 
gnoseologia não pode ser confundida com epistemologia, termo empregado para referir-se ao estudo do conhecimento relativo ao campo de pesquisa em cada ramo das ciências, ainda que às vezes seja usado como sinônimo. 

Depois, acrescenta:
 
Deve-se ressaltar que gnosiologia não é exatamente a mesma coisa que a chamada Teoria do Conhecimento, embora às vezes possamos encontrar esta identificação em alguns livros de filosofia. 
.....................
A gnosiologia, também chamada por vezes de gnoseologia, ou Filosofia do Conhecimento, estuda a capacidade humana de conhecer. 
...................
E assim como a filosofia divide-se em partes fundamentais, também a Gnosiologia divide-se em Lógica, Crítica e Epistemologia
 
Lógica – filosofia da forma e método do conhecimento 
Crítica – filosofia da possibilidade, origem, essência e valor do conhecimento. 
Epistemologia – filosofia da ciência e conhecimento científico  

E conclui seu pensamento:
 
Como se pode constatar, aquilo que se estuda nos cursos de graduação em filosofia com o nome de Teoria do Conhecimento corresponde mais exatamente à chamada Crítica, estando separada da Lógica e Filosofia da Ciência, como disciplina autônoma.

A Teoria do Conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de conhecer. Às vezes o termo usado ainda como sinônimo de epistemologia, o que não é exato, pois a mesma é mais ampla, abrangendo todo tipo de conhecimento, enquanto que a epistemologia limita-se ao estudo sistemático do conhecimento científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da ciência. 

 
(Os destaques não são do original.)
 

Assim, para as finalidades deste RLE - ELEMENTOS DE FILOSOFIA E CIÊNCIA ESPÍRTAS, assumimos que:

GNOSIOLOGIA
ou GNOSEOLOGIA
ou FILOSOFIA DO CONHECIMENTO

 
♦ Filosofia do conhecimento: estuda a capacidade humana de conhecer. 

♦ Objetiva buscar as origens, a natureza, o valor e os limites do CONHECIMENTO, da faculdade de conhecer.

♦ Ramo da Filosofia que se preocupa com a validade do conhecimento, em função do sujeito COGNOSCENTE, ou seja, daquele que conhece o OBJETO.

♦ É gênero, com as seguintes espécies:

     ♦ MÉTODO DO CONHECIMENTO
     ♦ TEORIA DO CONHECIMENTO e
     ♦ EPISTEMOLOGIA


MÉTODO DO CONHECIMENTO, FILOSOFIA CIENTÍFICA OU METODOLOGIA CIENTÍFICA

          
Estudo crítico e reflexivo dos métodos e técnicas de aquisição do conhecimento científico

TEORIA DO CONHECIMENTO OU CRÍTICA DO CONHECIMENTO
 
Explicação ou interpretação filosófica do conhecimento humano.

Uma divisão didática da TEORIA DO CONHECIMENTO, baseada nos problemas principais enfrentados por ela, é a seguinte: 

 
A possibilidade do conhecimento  
• A origem do conhecimento
• A essência do conhecimento  
• As formas do conhecimento
O valor do conhecimento (o problema da verdade)

EPISTEMOLOGIA OU FILOSOFIA DA CIÊNCIA
 
Estudo do CONHECIMENTO relativo ao campo de pesquisa em cada ramo das ciências.

Limita-se ao estudo sistematizado do conhecimento científico, e é  também chamada de FILOSOFIA DA CIÊNCIA

 
RESUMO DIDÁTICO (Gnosiologia - Epistemologia)

Confira um mapa mental sobre os conceitos de Gnosiologia, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Filosofia do Conhecimento, Filosofia da Ciência, que analisamos acima.
 
(Baseado (com alterações) em texto do Pe. José Josivan Bezerra de Sales. Apostilhas de Gnosiologia. Recife, 2006. Disponível aqui)
Veja aqui:


Original disponível aqui

 

CONHECIMENTO: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Instrutor Guima

Para boa compreensão deste RLE - Módulo 5 - Noções de Teoria do Conhecimento, necessário se faz tecer algumas considerações sobre o conhecimento.

Vamos lá, ao trabalho!

Conhecer e pensar

Conhecer e pensar são atributos do ser humano. Sua sobrevivência nos mundos materiais e seu progresso espiritual dependem do avanço de sua inteligência e do seu conhecimento, inclusive o científico, diz O Livro dos Espíritos (KARDEC, 1993. Questões 23, 24, 71, 75, 132, 785 e 898).

conhecer nos dá o domínio da Natureza; o pensar é que nos faz saber que existimos, como queria DESCARTES (1596-1650)

Pois bem, tomemos a ÁLVARO RUIZ (1982, P. 85) esta introdução ao conhecer e ao pensar.

Vamos lá, ao trabalho!

 
Que é conhecer?

O que é conhecer?

Como visto, é a GNOSIOLOGIA que busca as origens, a natureza, o valor e os limites do CONHECIMENTO, da faculdade de conhecer.

Filosoficamente, o CONHECIMENTO é assim definido:

 
1. Função ou ato da vida psíquica que tem por efeito tornar um objeto presente aos sentidos ou à inteligência.
2. Apropriação intelectual de determinado campo empírico ou ideal de dados, tendo em vista dominá-los e utilizá-los. 

O conhecer é um ato complexo, a formação do conhecimento é resultado de um encadeamento de ações, empíricas umas, ideais outras, que podem ser expressas por alguns verbos, como estes:

♦ constatar  verificar de modo autêntico e sólido, depois de maduro exame
♦ averiguar  é fazer diligência para achar a verdade
♦ compreender  é tomar conhecimento cabal, pela perspicácia e sutileza do entendimento
♦ entender  é perceber, por meio dos sentidos ou da memória, pela prática
♦ perceber ⇒ é dar-se conta do que outro diz ou faz.
♦ sentir  é apontar o sentido, penetrar o íntimo
♦ conceber ⇒ é formar no ânimo, fazer conceito nítido
♦ verificar  é empregar os meios necessários para se convencer da verdade.

Vejamos como GUILHERME GALLIANO (1979, p. 17) responde à questão com que abrimos este tópico — O que é conhecer? —, e anotemos quais são os elementos do conhecimento, na lição de ÁLVARO RUIZ (1982, 86).

Em frente!


Observação
 
Conhecimento sensível e Conhecimento intelectual

Há duas formas de conhecer: uma por meio dos sentidos — o conhecimento sensível; e outra por intermédio da mente — o conhecimento intelectual.

É novamente GALLIANO (1979, p. 17), a seguir, quem resume esse ponto, com o complemento de ÁLVARO RUIZ (1982).

Confira:


Observação:

O conhecimento sensorial, comum aos homens e aos irracionais, apreende o fato, a coisa, o indivíduo na sua singularidade concreta.

O conhecimento intelectual não atinge a aparência, o fenômeno, a coisa em si, mas, operando sobre as imagens sensoriais, e ultrapassando-as, formula conceitos gerais, abstratos, definições universais, relações ideais. Apenas o homem é dotado da capacidade de abstrair, de generalizar, de definir, de elaborar ideais transcendentes.
..............................
O conhecimento intelectual não se restringe a captar a imagem sensorial dos objetos e reconhecê-los nela; o pensamento, ou o conhecimento intelectual, atinge o real por dentro, "intus", e não em sua aparência sensorial apenas. (RUIZ, 1982, págs. 89 e 90)

Conhecendo o real

Como sabemos, REAL é o
 
1. Que não é imaginário; que tem existência no mundo dos sentidos; concreto, objetivo. (Dic. Michaelis Eletrônico)
2. Que existe, que diz respeito às coisas, aos fatos. Oposto a fictício, ilusório, aparente. (Dic. Básico de Filosofia. Jupiassu/Marcondes)
3. Que pode ser objeto de nosso experiência, de nosso conhecimento. Oposto a imaginário. (Dic. Básico de Filosofia. Jupiassu/Marcondes)
 
Contudo, em sentido metafísico, distingue-se o REAL (=aquilo que existe por si mesmo, autonomamente) da ideia ou da representação que formamos dessa realidade.

Distingue-se ainda o REAL, enquanto existente, do REAL enquanto possível, ou seja aquilo que existe em um momento determinado daquilo que contém a possibilidade de existir. 
(Dic. Básico de Filosofia. Jupiassu/Marcondes)

Metafísico: Que transcende os limites da experiência possível; transcendental, transcendente. (Dic. Michaelis Eletrônico). Vem de metafísica: Ciência do ser enquanto ser. Ciência dos primeiros princípios e das primeiras causas.
Ideia: 1. Simples representação mental de um objeto de pensamento. 2. Representação abstrata e geral de um objeto dado na experiência. 
Representação: Ato pelo qual se faz vir à mente a ideia ou o conceito correspondente a um objeto que se encontra no inconsciente.

Pois bem, dito isso, recorde-se que REALIDADE é:

o que existe realmente; o que tem existência objetiva, em contraste com o que é imaginário ou fictício; fato real, realidade, realeza.

E é o conhecimento que habilita o ser humano a se apossar da REALIDADE, a penetrá-la, desvendá-la. Mas a REALIDADE é complexa e o homem tem de fazer uso de diversos tipos de conhecimentos para dela se apropriar, como se verá a seguir.

Note-se ainda que para a Filosofia Espírita o REAL próximo do homem se constitui da REALIDADE MATERIAL (visível) e da REALIDADE ESPIRITUAL  (visível sob certas condições).

Em razão disso, ALLAN KARDEC (1993, p. 41) arguiu:

As ciências comuns se apoiam nas propriedades da matéria, que pode ser experimentada e manipulada à vontade; os fenômenos espíritas se apoiam na ação de inteligências que têm vontade própria e nos provam a todo instante não estarem submetidas ao nosso capricho. As observações, portanto, não podem ser feitas da mesma maneira, num e noutro caso. No Espiritismo elas requerem condições especiais e outra maneira de encará-las: querer sujeitá-las aos processos ordinários de investigação, seria estabelecer analogias que não existem. A Ciência propriamente dita, como Ciência, é incompetente para se pronunciar sobre a questão do Espiritismo: não lhe cabe ocupar-se do assunto e seu pronunciamento a respeito, qualquer que seja, favorável ou não, nenhum peso teria. (O Livro dos Espíritos. Introdução. Cap. VII)
 
Com isso, KARDEC demarcou o campo de investigação do Espiritismo: o mundo invisível que nos cerca e as leis que o regem, as relações com mundo visível, a natureza e o estado dos seres que o habitam. Esse é o objeto da Ciência Espírita, para cuja investigação Kardec criou um método próprio, como veremos em módulos futuros.

Recorde-se, ainda, que ALLAN KARDEC (2009, p. 31) não deixou de assinalar que

Assim como a Ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual. Ora, como este último princípio é uma das forças da Natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um não não pode estar completo sem o conhecimento do outro. O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.[Os destaques não são do original.] (A Gênese. Cap. I, n° 16)
 
Por fim, verifica-se que KARDEC não depreciou a importância da Ciência, ao contrário, reconheceu que o aparecimento do Espiritismo só pôde ocorrer após a evolução do conhecimento científico. (A Gênese. Cap. I, n° 16, parte final)

E fez mais ainda: declarou que o Espiritismo marcha de par com o progresso da Ciência, e se essa demonstrar que a Doutrina dos Espíritos está em erro acerca de um ponto qualquer, ela se modificará nesse ponto; se uma verdade nova se revelar, ela a aceitará. (A Gênese. Cap. I, n° 55, parte final)

 

Tipos de conhecimento

Como dito acima, há quatro tipos (ou níveis, ou categorias) fundamentais de conhecimento, classificados segundo o modo de apropriação que o homem faz da realidade. São eles:

 
♦ conhecimento empírico (ou vulgar)
♦ conhecimento científico
♦ conhecimento filosófico
♦ conhecimento teológico

Isso é que veremos a seguir, na exposição de CERVO & BERVIAN (1972, págs. 13 a 22).

Vamos lá!


Observação

Trujilo Ferrari [Metodologia da Ciência. RJ, Kennedy, 1974, p. 11], citado por LAKATOS & MARCONI (1986, págs. 19 e 20), assim sistematiza as características dos quatro tipos de conhecimento:
 
CONHECIMENTO POPULAR: Valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível, inexato

CONHECIMENTO FILOSÓFICO: Valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível, exato

CONHECIMENTO CIENTÍFICO: Real (factual), contingente, sistemático, verificável, falível, aproximadamente exato

CONHECIMENTO RELIGIOSO (TEOLÓGICO): Valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível, exato.

Verdade e erro
 
Para RUIZ (1982, p. 111), tanto o conhecimento vulgar como o científico, tanto o conhecimento filosófico como o teológico, alimentam o mesmo propósito e lutam pelo mesmo objetivo, que é o de chegar à verdade sobre o Homem e sobre o Universo, sobre o ser e sobre cada uma das realidades que constituem o infinitos segmentos da natureza. (O destaque não é do original.)

Mas o que é a verdade?

Responde-nos CERVO & BERVIAN (1972, p. 24) que é o encontro do homem com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do ser. O ser das coisas se manifesta, torna-se translúcido, visível ao olhar, à inteligência e à compreensão do homem.

Como se vê, o problema da verdade não é outra coisa senão a análise da relação de conformidade do pensamento humano com seu objeto de conhecimento. (RUIZ, 1982, p. 111).


Pois bem, vejamos um resumo sobre o tema tomado a MARINHO (s/d, págs. 77 a 80).


As três operações da inteligência

Na busca da aferição da verdade, conta a Filosofia com a Lógicaciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las à pesquisa e à demonstração da verdade.

O objetivo primacial da Lógica é (...) o estudo da inteligência sob o ponto de vista do seu uso no conhecimento. É ela que fornece ao filósofo o instrumento e a técnica necessários para a investigação segura da verdade. Mas para conseguirmos atingir a verdade, é preciso raciocinarmos com exatidão e partirmos de dados exatos, a fim de que o espírito não caia em contradição consigo mesmo ou com os objetos, afirmando-os diferentes do que, na realidade, são. (SANTOS, 1967, p. 195)

Como o estudo da lógica não faz parte deste RLE - ELEMENTOS DE FILOSOFIA E CIÊNCIA ESPÍRITAS
, vamos apenas introduzir o tema mediante a lição de LOPES (1964, págs. 30 a 34).

Vamos lá.

Pois bem, tendo o prof. Pe. Francisco Leme LOPES definido Filosofia como

ciência de todas as coisas por suas causas mais elevadas, adquiridas à luz da razão;

Ciência como

conjunto de conhecimentos certos, ordenados em harmoniosa síntese lógica, reduzidos a um corpo de doutrina,

inicia ele o estudo do conhecimento, da verdade e da certeza — indicando as três operações da inteligênciaapreensão, juízo raciocínio, que são elementos do silogismo (raciocínio composto de premissas, das quais decorre logicamente a conclusão) — uma ferramenta da Lógica.

Acompanhemos a lição do Pe. Leme:

 

Diferenças entre o conhecimento científico e o conhecimento filosófico

Para encerrar essas preliminares, vejamos as diferenças entre conhecimento científico e filosófico, na lição dada por RUIZ (1982, págs. 109 110).

Vamos lá.

Referências bibliográficas

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1972
GALLIANO, A. Guilherme. Método Científico. Teoria e Prática. São Paulo, Harper & Row do Brasil, 1979
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo, Atlas, 1986
MARINHO, Inezil Penna. Introdução ao estudo da Metodologia Científica. Brasília, s/d
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas, 1982
LOPES, Pe. Francisco Leme. Introdução à Filosofia. Rio de Janeiro, Agir, 1964
SANTOS, Theobaldo Miranda. Manual de Filosofia. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1967
SALES, Pe. José Josivan Bezerra de. Apostilha de Gnosiologia. Recife, PE, 2006 - Disponível aqui
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo, LAKE, 1993
KARDEC, Allan. A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro, FEB, 2009
JUPIASSU, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro, Zahar, 1993
MICHAELIS. Dicionário Eletrônico
 
TEORIA ESPÍRITA DO CONHECIMENTO
Instrutor Guima

Muito bem, meu/minha caro(a),

Chegamos ao final das noções introdutórias dessa matéria e vamos agora ver aspectos do conhecimento na visão espírita.

Leia o texto que vem a seguir (Teoria Espírita do Conhecimentode Carlos Bernardo Loureiro) com bastante atenção, anotando nomes, conceitos e palavras novas que surgirem, depois pesquise o que achar interessante.

Você deve ler como se fosse o texto de uma revista, com colunas duplas. Assim, leia as colunas 1 e 2 de uma página, depois passe à seguinte e faça a mesma coisa.

Vamos lá.

Página 1

Página 2


Página 3

Página 4
Fonte: Revista Reformador - março de 1994. FEB

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ROTEIRO DE LEITURA E ESTUDO - RLE
Módulo 5 - TEORIA DO CONHECIMENTO

Finalidades deste Módulo 5
♦ 
Efetuar a leitura/estudo de textos selecionados sobre Teoria do conhecimento, objetivando conhecer noções introdutórias dessa disciplina.

Pré-requisito
♦ Ter realizado os módulos anteriores deste RLE - ELEMENTOS DE FILOSOFIA E CIÊNCIA ESPÍRITAS

♦  Ter lido com atenção e esquematizado o conteúdo dos tópicos dados acima, quais sejam: Distinções necessárias,  Resumo didático (Gnosiologia - Epistemologia), Conhecimento: considerações preliminares e Teoria Espírita do Conhecimento.

Objetivos de ensino
♦ Ao concluir todas as atividades deste Módulo 5, você será capaz de:
 
• Dar os conceitos de Gnosiologia, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Filosofia do Conhecimento e Filosofia da Ciência
• Dar o conceito filosófico da capacidade humana de conhecer pensar
• Dar o conceito filosófico de conhecimento
• Conhecer os elementos do conhecimento
• Conhecer as formas de conhecimento
• Conhecer os tipos de conhecimento
• Dar os conceitos de verdade e erro
• Conhecer as 3 operações da inteligência: apreensão, juízo e raciocínio
• Dar os conceitos de conhecimento científico e conhecimento filosófico
• Dar o conceito de conhecimento pessoal
• Conhecer a visão da Teoria Espírita do Conhecimento apresentada pelo escritor espírita Carlos Bernardo Loureiro.
• Conhecer o conceito da Teoria Espírita do Conhecimento, desenvolvido pelo filósofo espírita Herculano Pires
• Conhecer o conceito espírita de Fideísmo Crítico, desenvolvido pelo filósofo espírita Herculano Pires

Atividades
     ♦ 
Proceda à leitura/estudo dos textos abaixo indicados (itens Textos-base e Textos complementares), observando as instruções do tópico Leitura e Filosofia do Módulo Apresentação deste RLE.
     ♦ Faça um resumo da matéria, mediante notas, esquemas, mapas mentais, como preferir, para cada tópico especificado nos Objetivos de ensino (v. acima)
      ♦ Faça resumos próprios de pontos relevantes do material lido/estudado: pense filosoficamente, destaque os pontos altos e baixos dos textos, liste perguntas a que o texto responde, critique as ideias, exponha seu modo de ver as coisas, levante questões para futuros estudos/discussões, anote pontos para pesquisar posteriormente
     ♦ Consulte glossários/dicionários para verificar conceitos ou palavras desconhecidas, e as adicione ao seu glossário pessoal de filosofia


Material de estudo
     ♦ Tenha à mão: livros-textos, e-books, dicionários, papel, lápis e fichas de anotações e fichamento, se for adotá-las


Textos-base
     ♦  
Livros Introdução à Filosofia Espírita e Fundamentação da Ciência Espíritaconforme capítulos indicados a seguir (aqui

Textos complementares
     ♦ Os textos dos Cadernos de leitura e da Apostila Curso de Introdução à Filosofia Espírita a serem trabalhados estão discriminados logo abaixo (aqui)

Exercícios
     ♦ Alguns Exercícios de verificação encerram o estudo deste módulo (aqui)

Impressão do material
     ♦ Recomenda-se a leitura on-line deste RLE e a impressão somente do material estritamente necessário

TEXTOS-BASE
Instrutor Guima

Abaixo vão os Textos-base deste Módulo 5 - Noções de Teoria do Conhecimento

Bom trabalho!

 ♦  Livro Introdução à Filosofia Espírita - Herculano Pires
- Cap. III -  Teoria Espírita do Conhecimento - págs. 9 a 18
- Cap. IV - Fideísmo Crítico - págs. 45 a 56


 ♦  Livro Fundamentação da Ciência Espírita - Carlos F. Loeffler
- Cap. I - O conhecimento - págs. 21 a 50

    

TEXTOS COMPLEMENTARES

Instrutor Guima

A seguir, os materiais a serem lidos/estudados em complemento aos Textos-base.

Vamos lá!

Apostila Curso de Introdução à Filosofia Espírita - CEI/Sergio B. Gregório - aqui
- Teoria Espírita do Conhecimento - págs. 23 a 25


Caderno de Leituras Espíritas - Filosofia Espírita
Parte 2
- Epistemologia espírita - Herculano Pires -
pág. 8 - 39

Módulo 2 - Textos para estudo
- A atitude filosófica e a pesquisa científica - Agostinho Ferreira
Disponível aqui

Biblioteca digital

Você já deve ter incluído este e-book na sua biblioteca digital, se não, guarde o link abaixo:

 
Metodologia científica - Maria Clotilde Pires Barros e Daniela Vítor Ferreira - Editora e Distribuidora Educacional S/A, 2016 - Londrina, PR
Disponível aqui
 

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Instrutor Guima

A seguir, vêm alguns exercícios para verificar o que aqui foi estudado.

São exercícios simples, para repassar brevemente os textos deste Módulo 5, destacar algum ponto ou, ainda, chamar a atenção para aspectos interessantes.

O entendimento e apreensão da matéria estão ligados à leitura compreensiva e anotada, e às questões e críticas que você mesmo formulou durante os estudos.

As respostas estão logo abaixo.


Vamos lá!

Perguntas

1. Como há muita confusão quanto aos conceitos de Gnosiologia, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Filosofia do Conhecimento, Filosofia da Ciência, adotamos, no tópico Distinções necessárias deste Módulo 5, um resumo didático do Pe. Josivan de Sales (Apostilhas de Gnosiologia. Recife, 2006) para aclarar os termos.
Pois bem, qual foi, em resumo, a distinção que aquele autor faz entre Teoria do conhecimento e Epistemologia?

2. Filosoficamente, como é definido o conhecimento?

3. Como visto, REALIDADE é o que existe realmente; o que tem existência objetiva, em contraste com o que é imaginário ou fictício, e é o conhecimento que habilita o ser humano a se apossar da REALIDADE, a penetrá-la, desvendá-la.
Mas a REALIDADE é complexa e o homem tem de fazer uso de diversos tipos de conhecimento para dela se apropriar, ora por meio dos sentidos, ora por meio do raciocínio (conhecimento empírico, conhecimento científico, conhecimento filosófico, conhecimento teológico).
O Espiritismo, claro, faz uso dessa herança cultural, mas acrescenta um outro aspecto do REAL que os demais ramos do conhecimento não concebem. Que aspecto é esse?

4. Que definição de verdade dão CERVO & BERVIAN em seu livro de metodologia?

5. Para o autor
Agostinho Ferreira (Introdução à Filosofia), como o homem adquire ciência?

6. Carlos Bernardo Loureiro (Teoria Espírita do Conhecimento), citando André Moreil e Humberto Mariotti, diz que o mundo do Espírito é somente um, esteja ele no plano material (encarnado) ou imaterial (desencarnado), e que o Ser (o Espírito) evolui, se transforma, tanto cá (na Terra), como lá (no Espaço).
Sendo uma doutrina que traz nova visão do homem e do mundo, como o Espiritismo realiza essa ligação?


7. Segundo Herculano Pires (Introdução à Filosofia Espírita), a tradição filosófica, com algumas nuances, diz que conhecemos por dois meios: pelo espírito ou pelos sentidos. Mas ao discorrer sobre a posição da Filosofia Espírita, baseando-se na Pergunta 257 de O Livro dos Espiritos, Herculano acrescenta um "novo sentido", além dos órgãos físicos, uma forma de percepção, inerente ao homem, como ser espiritual, que o conhecimento humano tradicional não considera. Que sentido é esse?

Respostas

1. Teoria do Conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento, da faculdade de conhecer. É ampla, abrangendo todo tipo de conhecimento.

Já a Epistemologia limita-se ao estudo sistemático do conhecimento científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da ciência. 

2. Filosoficamente, o CONHECIMENTO é assim definido:

         1. Função ou ato da vida psíquica que tem por efeito tornar um objeto presente aos sentidos ou à inteligência.
     2. Apropriação intelectual de determinado campo empírico ou ideal de dados, tendo em vista dominá-los e utilizá-los.                

3. Para a Filosofia Espírita o REAL próximo do homem se constitui da REALIDADE MATERIAL (visível) e da REALIDADE ESPIRITUAL (visível sob certas condições).

4. A verdade é o encontro do homem com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do ser. O ser das coisas se manifesta, torna-se translúcido, visível ao olhar, à inteligência e à compreensão do homem. (
CERVO & BERVIAN, Metodologia Científica, 1972, p. 24)

5.  O homem só consegue adquirir ciência quando repassa os dados da observação empírica, a fim de se aperceber de sua exatidão. E, para tanto, reflete, mediante as perguntas básicas da vida intelectual: que, como, por que  e para que. (Introdução à FilosofiaA atitude filosófica e a pesquisa científica. Agostinho Ferreira, 1966)

6. Diz C. B. Loureiro que o Espiritismo realiza essa ligação entre a processo evolutivo espiritual simultâneo aos planos encarnado e desencarnado demonstrando a ligação que existe entre os três reinos da natureza, pois sabemos que, no visível, o Ser essencial parte do mineral, que depois se instala no vegetal, e, ao desempenhar o processo necessário, a Essência passa ao animal e deste ao hominal. Daí deverá passar ao espiritual. Eis aí o caráter dialético do Espiritismo (obra do pensador argentino Manuel S. Porteiro).(Teoria Espírita do Conhecimento, Carlos Bernardo Loureiro)

7. A percepção, segundo a Filosofia Espírita, é uma faculdade geral do espírito, que abrange todo o seu ser. O espírito não percebe através dos órgãos, não vê pelos olhos nem ouve pelos ouvidos. Vê e ouve por todo o seu ser. Somente quando sujeito ao corpo tem a sua percepção reduzida ao organismo sensorial. Mas, apesar disso, a sujeição corpórea não é absoluta. O espírito, mesmo encarnado, extravasa dos limites sensoriais e tem percepções extrassensoriais.  (Introdução à Filosofia Espírita, Herculano Pires, 1983, p. 34-35)


♦ Sobre os órgãos da percepção, veja também a Pergunta n° 32 de O Livro dos Espíritos, e o livrinho A profecia de Allan Kardec, de Demétrio Pável Bastos (Instituto Maria, Juiz de Fora, 1990), no qual o autor desenvolve interessante explanação acerca daquela resposta dos Espíritos a Kardec.
 
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