CAPÍTULO I - ESTUDO PESSOAL DO ESPIRITISMO
Amai-vos e instruí-vos.
(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)
O Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.
Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja
Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.
Para saber mais sobre o conceito de
Antônio Carlos Guimarães
CAPÍTULO I - EPE - ESTUDO PESSOAL DO ESPIRITISMO
O conhecimento do Espiritismo, conforme o herdamos de Allan Kardec e dos eminentes cooperadores do mestre, como Léon Denis, Gabriel Delanne, Alexander Aksakof, Cesare Lombroso, Ernesto Bozzano, somente para citar alguns, liberta o ser humano dos atavismos infelizes que o retém na retaguarda, oferecendo-lhe o abençoado campo terrestre de lutas em favor do aperfeiçoamento moral. Estudar, portanto, o Espiritismo, para vivê-lo integralmente, consciente da finalidade existencial, é o compromisso que firmamos no Grande Lar antes do retorno ao corpo físico.
DIVALDO P. FRANCO. Reformador, out/2007
Instrutor Guima
Quem pretende estudar Espiritismo deve saber que isso é um trabalho artesanal de ler, observar e anotar muito, como nos recomendou o escritor e expositor espírita Deolindo Amorim.
Mas não se pense que o avanço tecnológico — textos on-line, e-books, editores de textos — superou o caminho acima, apontado por Amorim. A informática e a internet mudaram a forma de ler, de observar, de pesquisar, de anotar, agilizando e facilitando enormemente as tarefas, mas não dispensam o trabalho árduo e paciente de quem se propõe a estudar e aprender com método.
E o Espiritismo exige método, pois se trata de uma doutrina que oferece contribuição a todos os ramos do conhecimento (A. Kardec), tem pontos de contato com diversas ciências (D. Amorim) e nos auxilia na compreensão de uma nova visão do homem e do mundo — nas relações pessoais, sociais, culturais, e, mais ainda, com os seres espirituais desencarnados.
Pois bem, nesta seção você encontrará dicas, instruções e ferramentas que poderão ajudá-lo nessa tarefa.
Bom proveito.
Nesta Seção E - ESTUDO PESSOAL D0 ESPIRITISMO, vamos tratar dos seguintes temas:
A informação está cada vez mais ao nosso alcance. Mas a sabedoria, que é o tipo mais precioso de conhecimento, essa só pode ser encontrada nos grandes autores da literatura. Esse é o primeiro motivo por que devemos ler. O segundo motivo é que todo bom pensamento, como já diziam os filósofos e os psicólogos, depende da memória. Não é possível pensar sem lembrar – e são os livros que ainda preservam a maior parte de nossa herança cultural. Finalmente, e este motivo está relacionado ao anterior, eu diria que uma democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem ler.
HAROLD BLOOM
Instrutor Guima
Caro(a) leitor(a),
Antes de iniciar o estudo desta Seção E, é recomendável que você leia os materiais disponíveis nas Seções A (aqui) e D e (aqui), pois quem pretende de fato estudar tem de organizar-se para isso e conhecer técnicas que facilitam ler, redigir, estudar, anotar, resumir.
Pois bem, os módulos vinculados a esta Seção E - ESTUDO PESSOAL DO ESPIRITISMO (EPE) estão nos links abaixo.
E1 - MÓDULO A documentação bibliográfica no estudo pessoal da Doutrina Espírita
Instrutor Guima
O Módulo E1 - A documentação bibliográfica no estudo pessoal da Doutrina Espírita, desta Seção E - ESTUDO PESSOAL DO ESPIRITISMO (EPE), dá o conceito de documentação, fala da técnica de documentação como forma de estudo, e dos hábitos e técnicas práticas de documentação pessoal, da documentação espírita e de alguns fichadores espíritas clássicos, e traz, também, sugestões para a formação de um guia de estudos, a utilização de um índice da obra básica da Codificação e modelos de fichas de estudo e leitura, arquivo de documentação pessoal.
Para acessá-lo, clique (aqui)
Instrutor Guima
Se quiser um Guia de estudos, você pode adotar (ou adaptar) um dos modelos sugeridos abaixo:
E3 - MÓDULO - Onde Encontro - Ferramentas para estudar e divulgar o Espiritismo
Neste MÓDULO E3 estão diversas ferramentas eletrônicas úteis para estudar e divulgar o Espiritismo. (aqui)
E4 MÓDULO Materiais auxiliares
Os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.
PAULO, Romanos 8:5,
Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)
As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se eleve até lá, precisa de asas de amor e sabedoria.
(EMMANUEL. Pão Nosso)
CAPÍTULO I - APRENDIZADO DIDÁTICO DE ESPIRITISMO
Amai-vos e instruí-vos.
(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)
O Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.
Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja
Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.
Para saber mais sobre o conceito de
Antônio Carlos Guimarães
CAPÍTULO I - APRENDIZADO DIDÁTICO DE ESPIRITISMO
Ao longo de minha experiência de instrutoria espírita, desenvolvi um conjunto de palestras, que denomino de "sintético-niveladoras", objetivando a dar uma visão de conjunto de toda a estrutura doutrinária, acentuando as questões mais fundamentais.
Chamo-as sintéticas porque resumem pontos doutrinários essenciais, e niveladoras porque possibilitam colocar no mesmo nível os diferentes graus de conhecimentos de adeptos, conduzindo o conjunto da turma a um mínimo desejável de informações e conhecimentos doutrinários.
Essa visão sistematizada, cumulativa, cosmogônica da Doutrina Espírita constitui um conjunto de APRENDIZADO DIDÁTICO DE ESPIRITISMO e possibilita uma espécie de "revisão/reciclagem", com vista a não permitir a fragmentação de pontos doutrinários estudados pessoalmente pelos adeptos ou aprendidos esporadicamente por eles em reuniões públicas ou de estudos.
O objetivo geral desse conjunto de palestras é:
Facilitar ao iniciante a visão de conjunto de pontos fundamentais do Espiritismo, e, para muitos outros adeptos já iniciados, a conexão de pontos fragmentados que eventualmente conheçam, mas não consigam ligar numa visão totalizante.
A metodologia é a de exposição dialogada, sendo cada reunião antecedida por distribuição de uma página de texto e de um mapa mental, sobre o tema a ser enfocado. Esses esquemas e diagramas – ou modelos – são uma simplificação da realidade ou da ideia que se quer exprimir, Eles possuem limitações, mas servem para a finalidade a que se propõem: introdução didática, visão de unidade, ponto de partida para aprofundamento posterior dos temas.
Na página de texto indicam-se também referências bibliográficas mínimas e links encurtados para:
Veja modelo da página de texto (aqui).
A Tribuna do Movimento modificou-se sensivelmente sob a pressão do seu exemplo: em lugar da oratória nos moldes convencionais, que se arrimava em padrões de eloquência, ora ao figurino sacro, ora ao estilo parlamentar, de comemorativos sociais etc., Deolindo inaugurou um estilo muito seu, que fez escola e difundiu-se. As aulas de Espiritismo. Ouvindo-o tinha-se a impressão de ter voltado aos tempos escolares, o ambiente do Centro convertia-se numa sala de aula. Era um estilo professoral, comedido, pausado, didático, sem arroubos, mas que transmitia com segurança, que é o que importa. Era o que projetava aonde quer que fosse. Não era propriamente o orador mas o professor, o mestre, pontificava como se estivesse à frente de uma classe, lecionando.
KRISNAMURTI C. DIAS. Deolindo Amorim, Sua Vida, Sua Obra.
A Editora Circulus, departamento editorial do Círculo Espírita da Oração, de Salvador-BA, lançou no final do ano passado uma obra para quem gosta de estudar o Espiritismo com seriedade.
Trata-se do Cadernos Doutrinários - Preleções para o Estudo do Espiritismo, reunindo aulas semanais proferidas pelo escritor baiano Deolindo Amorim (1906-1984), no Centro Espírita 18 de Abril, fundado por ele, em 1946, do qual foi seu primeiro presidente.
São cinco cadernos abrangendo os seguintes temas:
Referências
Jornal Abertura - Jan/2001
O Livro dos Espíritos e seus desdobramentos (aqui)
Aula Resumida de Conceitos da Doutrina Espírita
A Aula Resumida de Conceitos de Doutrina Espírita abre a Série Aprendizado Didático de Espiritismo (ADE), e pode ser examinada no link abaixo:
Nesta Seção F - ADE - APRENDIZAGEM DIDÁTICA DE ESPIRITISMO, apresentamos as Palestras da "SÉRIE ADE", cuja lista dos TEMAS com um RESUMO do conteúdo pode ser vista (aqui).
Abaixo segue a lista dos TEMAS das Palestras da "SÉRIE ADE":
Visão geral dos fundamentos doutrinários espíritas
Abaixo um mapa mental utilizado na Coletânea ADE, resumindo, numa visão cosmogônica, todos os principais pontos doutrinários do Espiritismo. Confira:
Para ver estes resumos didáticos no tamanho original, clique (aqui)
Instrutor Guima
Caro(a) leitor(a),
Os módulos vinculados a esta Seção E - APRENDIZADO DIDÁTICO DE ESPIRITISMO (ADE) estão nos links abaixo.
F1 - MÓDULO Palestras da "SÉRIE ADE"
Instrutor Guima
Deste MÓDULO fazem parte as seguintes palestras, que compõem a SÉRIE ADE:
01. O ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
02. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DOUTRINA ESPÍRITA
03. A AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA
04. A CIVILIZAÇÃO CRISTÃ DO OCIDENTE
05. A ORIGEM MEDIÚNICA DAS RELIGIÕES
06. ASPECTOS DO ESPIRITISMO NOS TEXTOS BÍBLICOS
07. ASPECTOS ESPÍRITAS DA VIDA DE PAULO, APÓSTOLO
08. OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO UNIVERSO
09. A EVOLUÇÃO DO PRINCÍPIO INTELIGENTE
10. PARAPSICOLOGIA E ESPIRITISMO
11. FENÔMENOS ESPÍRITAS: Anímicos e Mediúnicos
12. A DOGMÁTICA CRISTÃ
13. O ERRO E A DOR
14. DETERMINISMO E LIVRE-ARBÍTRIO
15. O CONHECIMENTO DO FUTURO: Profetas e Predições.
16. MÉDIUNS – MEDIUNIDADE – PASSE
17. AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS E O ESPIRITISMO
18. SINCRETISMO AFRO-CATÓLICO-BRASILEIRO
19. INFLUENCIAÇÃO ESPIRITUAL E OBSESSÃO
20. A MEMÓRIA E O TEMPO
21. SOMOS ESPÍRITOS!
22. VIDA ESPIRITUAL
23. AS BÊNÇÃOS E AS MALDIÇÕES
24. A MARCHA DO PROGRESSO
25. AS PROVAS DE RIQUEZA E DE MISÉRIA
26. AS VIRTUDES E OS VÍCIOS
27. O PODER DA FÉ
28. O ESPIRITISMO E OS PROBLEMAS HUMANOS
29. AMOR, CASAMENTO, FAMÍLIA
30. FILOSOFIA ESPÍRITA DA EDUCAÇÃO
31. O CENTRO ESPÍRITA
O Centro Espírita não pode abdicar das austeras diretrizes da Codificação, para que não se transforme numa miscelânea de conceitos e objetivos que podem ser muito parecidos com a Doutrina Espírita, mas que não são a Doutrina Espírita.
(DIVALDO FRANCO. Diálogo com dirigentes e trabalhadores espiritas)
CAPÍTULO I - COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA
Amai-vos e instruí-vos.
(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)
O Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.
Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja
Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.
Para saber mais sobre o conceito de
Antônio Carlos Guimarães
CAPÍTULO I - COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA
Dois elementos hão de concorrer para o progresso do Espiritismo: o estabelecimento teórico da doutrina e os meios de a popularizar.
(ALLAN KARDEC, Obras Póstumas, PROJETO 1868)
Em sentido corrente, a palavra comunicação significa:
por meio de gestos, atos, palavras, figuras, imagens, símbolos, etc.
Comunicar tem ainda o sentido de participar e estabelecer contato com alguém num intercâmbio dinâmico e interativo. Esse conceito inclui também a persuasão e a influência sobre as outras pessoas. Mas, para comunicar, não basta falar bonito construir frases bem elaboradas, utilizar figuras de linguagem, seguir corretamente as regras gramaticais. É preciso muito mais!
É preciso mobilizar os recursos internos e externos para facilitar a arte do diálogo, que não é uma simples de troca de palavras, mas um encontro: uma troca democrática de ideias sem julgamentos preconcebidos, num clima de confiança e bem-estar, com feedback de nossa atuação.
[Ref. Eunice Mendes & L. A. Costacurta Junqueira. Comunicação sem medo]
Instrutor Guima
Quando se fala de comunicação na Casa Espírita, muitos tarefeiros pensam que "comunicação é coisa de palestrante, não tem nada a ver comigo não".
Mas se enganam. Querem ver? Examine o quadro abaixo e diga quais são os atos de comunicação ali existentes.
Viram? tudo isso é comunicação, e as pessoas na Casa Espírita, todos os dias, lá estão a praticar esses atos de comunicação.
Na verdade, mal abrimos a porta do centro, e começa a comunicação com os recepcionistas e atendentes; depois, alguns frequentadordes vão para a triagem e o atendimento fraterno. Mais comunicação. Outros se dirigem para o mural, a biblioteca, a livraria, a secretaria... E aí ocorrem diversos tipos de comunicação. Muitos vão para as palestras ou cursos. Uma vez mais comunicação... E a comunicação prossegue no atendimento ao telefone, na elaboração de boletins e avisos, nos e-mails, no site e na rede social da instituição, nos cursos on-line, nos jornais eletrônicos, nos vídeos, na rádio WEB, nos canais do Youtube...
Como se vê a a comunicação permeia como um todo as atividades das instituições espiritas. Por isso, o tema COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA abrange todas as pessoas da instituição: os recepcionistas, os triageiros, os atendentes, os expositores, os médiuns, os doutrinadores, os redatores, os monitores on-line, os dirigentes...
Para todos esses e para cada um deles há competências de comunicação a serem mapeadas e desenvolvidas.
Esse, em resumo, é o propósito desta Seção COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA.
Agora, confira o quadro-resumo abaixo.
Mas comunicação efetiva é fato raro
Viver é estar comunicando, emitindo sinais, demonstrando participar do mundo. Todos tem de se comunicar, sem comunicação não há vida, tudo tem de ser repassado, transmitido, revelado. Todos querem emitir, falar, publicar, comunicar, seduzir, convencer, manipular, o mundo está repleto de divulgadores de todos os tipos.
Mas comunicação é fato raro. Não nos comunicamos ou nos comunicamos, em verdade, muito pouco e em raras ocasiões. A comunicação efetiva pressupõe o preenchimento de certos requisitos, pouco frequentes.
Se é assim, como se dá a real comunicação?
Comunicação é um campo de trocas, de interações, que permitem expressar-nos e perceber-nos, relacionarmos-nos com os outros, ensinar e aprender.
A comunicação é o processo pelo qual acontece a transferência, de uma pessoa para outra, de informação e significado, permitindo que haja a compreensão daquilo que foi expresso.
Para ocorrer, é necessário que um significado seja compreendido tanto por quem fala, quanto por quem ouve. Se dissermos algo que não é compreendido pelo receptor, apenas verbalizamos alguma coisa, mas não nos comunicamos.
Comunicação é saúde, é integração, é interação interpessoal, grupal e social. É a expressão de um novo olhar sobre si mesmo,sobre o outro, sobre o mundo: um olhar compreensivo e afetivo, um novo olhar externo e interno, pessoal e social.
Enfim, comunicação é:
Posto assim, comunicação é um processo contínuo de autopercepção, de autoconhecimento, para aprendermos a ouvir e expressar com proficiência e qualidade.
[Ref. Eunice Mendes & L. A. Costacurta Junqueira. Comunicação sem medo; Ciro Marcondes Filho. Para entender a comunicação; José Manoel Moran. Mudanças na comunicação pessoal; Alyrio Cerqueira Filho. A essência da comunicação]
Competências e saberes essenciais de comunicação
No quadro abaixo, vai um resumo das das dimensões da comunicação, das principais habilidades de comunicação e das competências essenciais de comunicação, e também daquelas exigidas dos líderes.
Confira!
Uma publicidade em larga escala, feita nos jornais de maior circulação, levaria ao mundo inteiro, até às localidades mais distantes, o conhecimento das idéias espíritas, despertaria o desejo de aprofundá-las e, multiplicando-lhes os adeptos, imporia silêncio aos detratores, que logo teriam de ceder, diante do ascendente da opinião geral.
ALLAN KARDEC. Obras Póstumas
Comunicação na Casa Espírita
Nesta Seção G - CCE - COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA vamos tratar dos seguintes temas:
Instrutor Guima
Caro(a) leitor(a),
Os módulos vinculados a esta Seção G - COMUNICAÇÃO NA CASA ESPÍRITA (CGE) estão nos links abaixo.
G1 - MÓDULO Ciclo de Estudos sobre a Comunicação na Casa Espírita
Instrutor Guima
Este MÓDULO apresenta um resumo do Ciclo de Estudos sobre a Comunicação na Casa Espírita, promovido pela Casa Espírita Francisco de Paula Vítor e a Seara Espiritual Bezerra de Menezes, de Lambari, MG, baseado na teoria acima. Confira (aqui)
G2 - MÓDULO Informação e Conhecimento
Este MÓDULO G2 traz textos sobre informação e conhecimento, que servem à vida pessoal, institucional ou profissional das pessoas. (aqui)
G3 - MÓDULO Planificação e Elaboração de Palestras
Veja dois resumos didáticos sobre o tema acima:
Veja também:
Aprendemos com Paulo de Tarso que quando o amor se torna dinâmico, quando o amor deixa de ser uma virtude paralisada e estagnada, ele se torna caridade. A caridade é o amor dinâmico, fora do qual não existe salvação. Dirijo aos meus irmãos internautas, para que não permitam que o Evangelho remanesça acomodado nas consciências, mas que vaze através de suas mãos, repercuta através de suas vozes e caminhe mundo afora através de seus pés.
(RAUL TEIXEIRA. Entrevista a Wellerson Santos)
CAPÍTULO I - TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
VIDEOTECA
Amai-vos e instruí-vos.
(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)
O Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.
Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja
Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.
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Antônio Carlos Guimarães
CAPÍTULO I - TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Invejo a entrega missionária e o disfarce perfeito do mestre, que nos ensina sem alarde as coisas simples, para que entendamos as coisas complexas.
G. CARREIRO
Técnicas de Ensino, num sentido amplo, são os meios que o professor utiliza em sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos, conduzindo-os em direção aos objetivos educacionais fixados.
Entre nós, usam-se outros termos com o mesmo significado de técnicas de ensino, como estes, por exemplo: estratégias de ensino, metodologia em sala de aula, técnicas pedagógicas, métodos didáticos, métodos de aprendizagem, recursos didáticos.
Diz-se, também, que Técnicas de Ensino são maneiras particulares de organizar as condições externas favoráveis à aprendizagem. São instrumentos que, aplicados de forma coerente, facilitam a transmissão da mensagem de maneira agradável e eficiente.
Esta seção H - TEA - TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM vai tratar das técnicas, procedimentos e atividades didáticos comumente utilizados na Casa Espírita, e também de aspectos da educação e da pedagogia segundo a ótica do Espiritismo.
O conhecimento, extraordinariamente complexo e multidimensional, assenta-se em três grandes pilares: o da informação, que gera conhecimento relevante; o da explicação, que facilita a compreensão do porquê das coisas; e o da apropriação subjetiva, que contribui para a formação de um critério de opinião pessoal.
JAUME CARBONELL. A aventura de inovar - A mudança na escola
Segundo a educadora Juracy C. Marques (1) toda aprendizagem segue um ritmo, que pode ser resumido em três movimentos: o da visão global, o da pormenorização e o da síntese. Diz ela:
Estudos e pesquisas têm mostrado que o primeiro movimento para o aprender é difuso, global e panorâmico. (a) Assim, a primeira etapa do ensino de qualquer matéria ou assunto deve atender a essa característica do ritmo de aprendizagdem. Esta primeira etapa chama-se apresentação, introdução ou visão geral.
O segundo movimento corresponde a uma necessidade de precisão, de minúcia de pormenorização. (b) Da visão global, passa-se às partes mais significativas do conjunto, aos aspectos que mais chamarem a atenção, em virtude de atender ou despertar uma necessidade. Esta segunda etapa chama-se desenvolvimento; é o momento da discussão, das explicações, das aproximações no esforço de compreender e interpretar. É a etapa mais longa, mais difícil, e sem ela o ensino não chega a ser aprendizagem.
O terceiro momento é a fase final de síntese, de conclusões, de apropriação dos conhecimentos, hábitos e atitudes. (c) Esta terceira etapa chama-se integração. Sem a atingirmos, perdemos a possibilidade de atingir um nível mais profundo de aprendizagem.
(1) Ensinar não é transmitir. Porto Alegre, Globo, 1977.
(a) Teixeira. A. Mestres de amanhã. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 92, 1963.
(b) (c) Whitehead. A. N. Os fins da educação. São Paulo, USP, 1969.
Alguns conceitos de métodos e técnicas didáticos
Educação não tem por finalidade transmitir conhecimentos, mas preparar o educando para a aquisição de conhecimentos. O que se passa na reencarnação é precisamente isso. Podemos aprender muito numa existência, mas não são os conhecimentos formais que interessam ao Espírito, e sim o seu treinamento no aprendizado que desperta as suas faculdades cognitivas, a sua capacidade de aprender. Cada encarnação predispõe o Espírito a assimilar conhecimentos mais avançados na seguinte. Por isso é que não nascemos com a cabeça cheia de dados e informações, mas aparelhada com as intuições que nos determinam a vocação e a habilidade para diversos setores de atividades.
HERCULANO PIRES. Nota ao item III, 9 de "O Céu e o Inferno", edição Lake
Adotam-se, muitas vezes, as expressões INSTRUMENTOS DIDÁTICOS ou FERRAMENTAS DIDÁTICAS como sinônimas de RECURSOS DIDÁTICOS.
Nesta Seção H - TEA - TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM vamos tratar dos seguintes temas:
Instrutor Guima
Caro(a) leitor(a),
Os módulos vinculados a esta Seção H - TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM (TEA) estão nos links abaixo.
H1 - MÓDULO Estudar e aprender melhor
H2 - MÓDULO Ler e escrever melhor
H3 - MÓDULO A Didática de Jesus
Instrutor Guima
Este MÓDULO apresenta um resumo sobre A DIDÁTICA DE JESUS, que pode ser visto (aqui)
H4 MÓDULO Allan Kardec, o educador
Conheça um documentário sobre vida e a obra de Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), mais conhecido como Allan Kardec (aqui)
H5 - MÓDULO Bibliografia Ensino e Aprendizagem
Veja uma bibliografia de Ensino e Aprendizagem (aqui)
H6 - MÓDULO Conceitos didáticos e pedagógicos
Veja definições de alguns termos e expressões utilizados nos materiais didáticos do Espiritismo. (aqui)
H7 - MÓDULO Verbos da didático-pedagogia
Veja uma lista de verbos utilizados no ensino-aprendizagem e na formulação de objetivos educacionais (aqui)
H8 - MÓDULO Metodologias para eventos de ensino-aprendizagem
Veja algumas técnicas de trabalhos para grupos, e também técnicas preparatórias de eventos, visando a despertar o interesse e a participação das pessoas (aqui)
H9 - MÓDULO Técnicas de exposição e discussão
Veja propostas feitas por Luiz Signates para exposição e discussão de temas espíritas: Exposição seguida de diálogo e a Maiêutica espírita. (aqui)
H10 - MÓDULO Técnicas de ensino
Veja texto extraído do livrinho Técnicas de Ensino (O que é, Por que utilizá-las, Quando utilizá-las, Onde aplicá-las, Como aplicá-las), editado pela UEM, em 1994. que reproduzimos, tendo em vista seu interesse em face de inúmeras atividades didáticas realizadas pelas Casas Espíritas, e sua utilidade para os objetivos e conteúdos deste site APRENDIZADO ESPÍRITA.(aqui)
Veja obras espíritas disponíveis on-line (aqui)
Estamos defrontados no Espiritismo por uma tarefa urgente: desentranhar o pensamento vivo de Allan Kardec dos princípios que lhe constituem a codificação doutrinária, tanto quanto ele, Kardec, buscou desentranhar o pensamento vivo do Cristo dos ensinamentos contidos no Evangelho.
(ANDRÉ LUIZ. Estude e viva)
CAPÍTULO I - METODOLOGIA E PESQUISAS ESPÍRITAS
Amai-vos e instruí-vos.
(Mandamento dado a Allan Kardec pelo Espírito Verdade)
O Aprendizado Espírita é resultado da prática pessoal e da visão do autor quanto ao estudo, ao ensino e à divulgação do Espiritismo, e objetiva compartilhar textos, apresentações, técnicas, ferramentas, informações e referências sobre livros, cursos e sites para quem quer aprender a Doutrina Espírita e/ou divulgá-la por meio de reuniões de estudo, palestras ou textos didáticos.
Este site foi concebido e estruturado segundo o que o autor entende por Saber Doutrinário Espírita, qual seja
Conjunto das informações e do conhecimento, das experiências e das práticas, dos procedimentos e das técnicas acumulado pelos adeptos do Espiritismo no aprendizado teórico e na aplicação prática dos postulados de sua crença.
Para saber mais sobre o conceito de
Antônio Carlos Guimarães
CAPÍTULO I - METODOLOGIA E PESQUISAS ESPÍRITAS
O Espiritismo não é doutrina feita para sábios, mas para todos os que tenham um pouco de bom senso e de humildade.
............................
As obras de Kardec são a única fonte verdadeira do saber espírita. Quem não ler e estudar essas obras com humildade e com vontade legítima de aprender, não conhece o Espiritismo.
(J. HERCULANO PIRES. Kardec e a Ciência Espírita In O Mistério do Bem e do Mal)
Hipollyte Léon Denizard Rivail, como professor, pedagogo e diretor de escolas, havia adquirido no estudo, nas atividades teóricas e na prática, o mais amplo conhecimento dos problemas culturais do seu tempo.
De cultura acima do normal nos homens ilustres de sua idade e do seu tempo, impôs-se ao geral respeito desde moço. Temperamento infenso à fantasia, sem instinto poético nem romanesco, todo inclinado ao método, à ordem, à disciplina mental, praticava na palavra escrita ou falada, a precisão, a nitidez, a simplicidade, dentro dum vernáculo perfeito, escoimado de redundâncias. (1)
Em meados do Século XIX, diante dos fenômenos espíritas que ocorriam com intensidade e por toda a parte, Rivail, que há tempos se interessara pelo Magnetismo, resolveu estudá-los. Atualizado com a Conhecimento da sua época, adotou o método experimental, que era o método utilizado pelas ciências de então. Mas logo nos primeiros resultados verificou que o método era inaplicável, pois que ele tinha a matéria como objeto, o que excluía o espírito, que era considerado "imaterial", e, desse modo, "inverificável". (2)
Assim, as observações não podiam ser feitas da mesma maneira, requeriam condições especiais e uma concepção diferente. Mas a orientação metodológica da matéria havia provado sua eficiência, e Rivail resolveu desenvolver suas pesquisas utilizando o método experimental, aplicando a indução ao invés da dedução, e mudando o seu objeto. E o professor transformou o espírito, entidade metafísica, em objetivo específico da pesquisa científica, revelando as leis do mundo espiritual. (2) (3)
Depois ele explicaria: As ciências vulgares repousam sobre as propriedades da matéria, que podemos manejar à vontade. Os fenômenos por ela produzidos têm como agentes forças materiais. Os do Espiritismo têm como agentes inteligências que possuem sua independência, seu livre-arbítrio, e de modo algum se submetem aos nossos caprichos. Escapam destarte aos nossos processos anatômicos ou de laboratório, bem como aos nossos cálculos e, por consequência, não são mais de alçada da ciência propriamente dita. (4)
Anos mais tarde, Rivail, já então assinando-se Allan Kardec, escreveria:
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, isto é, aplicando o método experimental. Fatos de uma nova ordem se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as consequências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos; assim quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos sérios depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método não era aplicável senão à matéria, ao passo que o é igualmente às coisas metafísicas. (Grifamos.) (5)
(1) A aparência de Allan Kardec. Canuto de Abreu. C. Fraterno ABC, out/2001
(2) J. Herculano Pires. O método de Kardec. In A Pedra e o Joio,1975
(3) Canuto Abreu. A Revelação Espírita. In O Evangelho por fora, 2a. parte
(4) Allan Kardec. Intervenção da ciência no Espiritismo. Revista Espírita, Junho/1859
(5) Allan Kardec, A Gênese, Cap. I, 14, 1868.
O Espiritismo em seu tríplice aspecto
"O Conhecimento pode assumir três aspectos ou estados: o Científico, o Filosófico e o Religioso."
"No Espiritismo, a Ciência fornece as provas que convencem; a Filosofia, os elementos que esclarecem; a Religião, a moral que aperfeiçoa."
Da Ciência Espírita, nasceu a Filosofia Espírita. E, desta, nasceu a Religião Espírita. O Espiritismo é, pois, uma doutrina com aspectos científicos, filosóficos e religiosos. (1)
Chibeni (2) diz que essa caracterização do tríplice aspecto não pode ser encontrada exatamente nesses termos na obra de Kardec, e que ela, todavia, é correta e, em sua essência, está presente no pensamento do criador do Espiritismo e de seus mais lúcidos continuadores.
No entanto, o mesmo autor sugere que talvez devêssemos evitar a expressão "tríplice aspecto", pois ela pode dar a impressão que se trata de três elementos separados ou separáveis, que agrupamos apenas por conveniência, o que não é verdadeiro, pois eles estão inextricavelmente ligados.
Chibeni conclui deste modo sua tese:
Se pensarmos no Espiritismo em termos de filosofia, será uma filosofia apoiada em bases científicas, e que tem como um dos objetivos centrais o estudo das questões morais.
Se pensarmos em termos de ciência, não será uma pesquisa seca, que simplesmente constate e sistematize fatos, mas de uma investigação de longo alcance sobre um objeto de fundamental importância, o elemento espiritual. Essa ciência complementa, pois, as ciências acadêmicas, cujo objeto de estudo é o elemento material. E, pela própria natureza de seu objeto de estudo, a ciência espírita necessariamente diz respeito a tópicos genuinamente filosóficos, dentre os quais ressalta, por sua importância prática, aqueles referentes à moral.
(1) Kardec e a Ciência Espírita In O Mistério do Bem e do Mal. J. Herculano Pires
(2)Espiritismo em seu tríplice aspecto. Silvio S. Chibeni. In Reformador - Ago/Set/Out-2003
A mediunidade é o meio direto de observação. O médium ─ permitam-nos a comparação ─ é o instrumento de laboratório pelo qual a ação do mundo invisível se traduz de maneira patente. Pela facilidade que ela nos oferece de repetir as experiências, permite-nos estudar o modo e as diversas nuanças dessa ação. Foi desses estudos e dessas observações que nasceu a ciência espírita.
(ALLAN KARDEC. Revista Espírita, Jan/1863)
A ciência é fruto da atividade científica, e caracteriza-se por dois aspectos complementares: uma teoria e uma prática.
A teoria é constituída por alguns princípios básicos, inalteráveis, e por outros princípios auxiliares, alteráveis para que se possam adaptar aos fatos. A prática consiste na procura de fatos que devem estar de acordo com a teoria, explicados por ela.
Existem, ainda, norteando a atividade, normas estabelecendo o que se deve e o que não se deve fazer (regras metodológicas). O corpo teórico deve também ter uma certa coerência interna e não se contrapor, frontalmente, com os equivalentes de outras ciências estabelecidas.
A ciência espirita apresenta também características tais como essas, classificando-se entre as ciências humanas — aquelas que tem por objeto central o ser humano em seus diversos aspectos, como a psicologia, a antropologia, a sociologia, a história, etc.
O laboratório da ciência espírita é o centro espírita. A mediunidade é o meio direto de observação. O médium é o instrumento de laboratório
Nos centros espíritas estão os que conhecem a teoria e realizam a prática. Foi ali — nos centros espíritas — que ela foi feita e continua sendo feita. E não nos centros de metapsíquica ou de de parapsicologia, que não satisfazem os requisitos da atividade científica, pois essas não possuem uma teoria.
Uma ciência pode ser exposta por meio de seus princípios, e no caso da ciência espírita os princípios são estes:
(2) Baseado em Introdução à Ciência Espírita. Aécio P. Chagas. Lachâtre, 2004.
Uma tese sobre a Revelação Espírita
Este livro é o repositório de seus ensinos. Foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar.
ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, Prolegômenos
Na fase 'pré-espírita', a Revelação dos Espíritos foi 'doutrina científica', por ser calcada somente em fatos. Não chegou, porém, a ser um 'Ciência', no sentido moderno desta palavra.
Na fase 'espírita', apresentou-se como 'doutrina filosófica', por ser deduzida dos fatos e de instruções dos Espíritos. Não logrou, entretanto, ser uma 'Filosofia' na acepção atual deste vocábulo.
Na fase 'pós-espírita', tornou-se uma 'doutrina religiosa', por ser deísta, animista e moralista, contendo, assim, temas teológicos. Todavia não é uma 'Religião', segundo o conceito corrente do termo.
CANUTO ABREU. A Revelação Espírita. In O Evangelho por fora, 2a. parte
"[O Espiritismo]... foi trabalho inspirado e orientado pelas mais elevadas forças espirituais que o nosso mundo já teve a oportunidade de conhecer".
(HERCULANO PIRES. O Espírito e o Tempo. Ruptura do arcabouço literal.)
Tábua de Assuntos
Nesta Série MPE - METODOLOGIA E PESQUISAS ESPÍRITAS, vamos tratar dos seguintes temas:
Instrutor Guima
Caro(a) leitor(a),
Os módulos vinculados a esta Seção I - METODOLOGIA E PESQUISAS ESPÍRITAS (MPE) estão nos links abaixo.
I1 - MÓDULO Técnicas de fichamento, anotações e mapas mentais
Instrutor Guima
Veja em meu site pessoal estes materiais de metodologia:
I2 - MÓDULO Conexões entre as Obras Básicas da Doutrina Espírita
Estudo de José Jorge, extraído dos Anais do ICEB, 1964/70, Rio de Janeiro, RJ. Veja (aqui)
I3 - MÓDULO O Livro dos Espíritos e seus desdobramentos
Estudo de Deolindo Amorim sobre as relações de O Livro dos Espíritos com outros livros das Codificação. Veja (aqui)
I4 - MÓDULO Guia para Estudo da Doutrina Espírita
Livro de Vera Lúcia de Oliveira Garcia, que faz a conexão entre as 5 obras básicas do Espiritismo mais a 1a. parte de Obras Póstumas. Veja (aqui)
I5 - MÓDULO Referências e pesquisas bibliográficas
Veja:
I6 - MÓDULO Histórias de O Livro dos Espíritos
Os textos abaixo historiam como se deu surgimento e como foi elaborado O Livro dos Espíritos, por Allan Kardec, em meados do Século XIX.
Juntamos também artigos de Sílvio Seno Chibeni com detalhes pouco conhecidos das edições francesas de O Livro dos Espíritos.
Confira abaixo:
ARTIGOS E TEXTOS
CIÊNCIA ESPÍRITA
FILOSOFIA ESPÍRITA |
MEDICINA E ESPIRITUALIDADE
Veja também: